As recentes mudanças no limite de renda das famílias candidatas ao programa habitacional Casa Verde e Amarela vão facilitar a compra do imóvel próprio. O teto passou para R$ 8 mil. Além disso, ficará mais barato comprar um lugar. Entenda quais foram as principais alterações e como elas podem movimentar o mercado imobiliário em 2022.
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A aprovação veio do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Agora a chamada subfaixa 1 cuja renda ficava entre R$ 2.400 e R$ 2.600 passou a ter um novo teto de R$ 3 mil. Somente a faixa mais baixa que não sofreu qualquer mudança, então continua em R$ 2.400.
Comprar um imóvel
O mercado imobiliário vem sofrendo grandes quedas nos últimos anos, principalmente por causa da inflação e da queda no poder de compra dos brasileiros.
Muita gente que nutria o sonho de comprar um imóvel foi obrigada a atrasar os planos. A boa notícia é que agora as novas medidas aprovadas pelo Conselho Curados do FGTS pode incentivar novos negócios imobiliários.
O grupo intermediário do Casa Verde e Amarela está com teto de R$ 4.400. Além disso, o grupo com maior renda, que antes era de até R$ 7 mil, agora conta com R$ 8 mil.
Na prática, as alterações nas regras ampliam em até R$ 19 mil a capacidade de financiamento das famílias. É importante ressaltar que houve também uma redução nos juros do programa habitacional. Por exemplo: os imóveis de até R$ 350 mil, a taxa de juros caiu de 8,66% para 7,66% ao ano.
O Ministério do Desenvolvimento Regional também aprovou o aumento do subsídio para as famílias dos grupos 1 e 2. Sendo assim, o valor pode chegar a até R$ 47,5 mil, contudo isso vai depender da renda, região onde a família mora e o tamanho da cidade.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira: “uma família que tem renda de R$ 1,8 mil e mora em Macapá, no Amapá, por exemplo, pode comprar um imóvel de até R$ 209 mil, pois ela vai financiar esse valor menos os R$ 47,5 mil, que é o subsídio que vai receber”.
Dessa forma, comprar um imóvel deve ficar mais barato para muitos brasileiros, principalmente para aqueles com mais dificuldade de acesso ao crédito.
