O rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indica quais são os cuidados considerados essenciais em todas as etapas, do diagnóstico ao acompanhamento das doenças. A agência anunciou a inclusão de cinco novas tecnologias com base nos pedidos recebidos por meio de um formulário eletrônico no site da agência.
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Com a nova atualização, a ANS incluiu neste ano 10 procedimentos e 20 medicamentos no rol. As tecnologias mais recentes são voltadas para o tratamento do câncer de ovário e fígado. Segundo a agência, agora os beneficiados dos planos de saúde passam a ter mais direitos.
Novas tecnologias
A proposta de atualização do rol foi recebida por meio de um formulário eletrônico. Depois disso, as mudanças foram debatidas em reuniões técnicas. Tudo isso aconteceu entre os meses de junho e agosto deste ano.
Ainda de acordo com a ANS, dois processos foram analisados e tiveram a recomendação final como desfavorável. Por essa razão, o implante subdérmico hormonal de etonogestrel para contracepção e a radioembolização hepática para câncer colorretal metastático não estarão inclusos no rol.
Dessa forma, apenas essas são as novas tecnologias que passam a fazer parte da categoria de procedimentos:
- Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG): dispositivo usado para o tratamento de sangramento uterino anormal;
- Olaparibe: para dois tipos de cânceres em mulheres. É o tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário seroso ou endometrioide de alto grau, recidivado, sensível à quimioterapia baseada em platina. Além do tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário, recentemente diagnosticado, de alto grau e avançado, que respondem à quimioterapia em primeira linha;
- Teste genético de mutação do gene BRCA: usado para identificar as mulheres elegíveis ao tratamento oncológico com o olaparibe;
- Radioembolização hepática: procedimento em radioterapia usado para o tratamento de carcinoma hepatocelular em estágio intermediário ou avançado.
