A emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) começou em agosto em parte dos estados brasileiros. Os moradores desses locais podem solicitar a versão atualizada do Registro Geral (RG), que terá numeração unificada pelo Cadastro de Pessoa Física (CPF).
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Essa é uma das principais mudanças em relação ao documento antigo, que tinha número próprio e abrir mais brechas para fraudes. Na teoria, o cidadão poderia ter até 27 registros com numerações diferentes, um em cada estado do país.
Além da unificação pelo CPF, outros dispositivos foram incluídos na nova identidade, como autenticação via QR Code, biometria obrigatória e código MRZ (o mesmo usado nos passaportes). Ela também possui ícones informando o tipo sanguíneo do portador e se ele é ou não doador de órgãos.
Onde posso emitir a nova identidade?
Até o momento, as carteiras estão sendo emitidas nos estados do Rio Grande do Sul, Acre, Goiás, Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal. As demais unidades da federação devem adequar seus sistemas até o dia 6 de março de 2023.
“Gradativamente, deixaremos de ter uma carteira de identidade para cada estado. São 26 estados e o Distrito Federal, cada um com sua carteira. Isso vai acabar. Haverá uma identificação única do cidadão”, disse Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Apenas cidadãos que estiverem com as informações do CPF atualizadas poderão tirar a versão atualizada neste primeiro momento. Que possuir qualquer pendência deve entrar em contato pelos canais de atendimento da Receita Federal para se regularizar.
Validade da CIN
A carteira de identidade passará a ter prazo de validade, que varia de acordo com a idade do cidadão. A validade é de cinco anos para crianças entre 0 a 12 anos; dez anos para pessoas entre 12 a 60 anos incompletos; e indeterminada para idosos com mais de 60 anos.
