Cidadãos que recebem o Auxílio Brasil tiveram uma surpresa negativa ao consultar o aplicativo do programa nos últimos dias. A ferramenta mostra que o valor da próxima parcela será de R$ 400, e não de R$ 600 como esperado pelos beneficiários.
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Segundo o Ministério da Cidadania, isso ocorre porque o “Benefício Complementar” de R$ 200 criado em agosto ainda não foi processado. A atualização ocorrerá nos próximos dias, antes do início dos pagamentos, então não há motivo para preocupação.
Criado pelo governo federal, o complemento que elevou de R$ 400 para R$ 600 a parcela do Auxílio Brasil tem validade até dezembro. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já confirmou que planeja manter o mesmo patamar a partir do próximo ano.
Desconto do consignado
Outros beneficiários reclamam nas redes sociais que no aplicativo há previsão de descontos de até R$ 160 na parcela deste mês. Neste caso, é possível que o abatimento esteja ligado à contratação do empréstimo consignado com a Caixa Econômica Federal ou outra instituição financeira.
Nessa modalidade de crédito, o desconto da parcela é feito direto em folha, ou seja, antes mesmo do depósito do benefício na conta do aprovado. O cidadão pode comprometer até 40% do valor básico pago pelo programa (até R$ 160), já que o adicional de R$ 200 não entra na conta.
A queda relatada nesses casos corresponde ao abatimento da primeira cota do empréstimo consignado para quem fechou o contrato até 1º de novembro. Todos os demais seguem recebendo R$ 600 normalmente.
Descontos indevidos
Apesar da explicação, cidadãos que não contrataram o consignado do Auxílio Brasil também publicaram queixas sobre abatimentos indevidos. Há ainda há relatos de descontos até no benefício das famílias que tiveram o pedido negado.
O Ministério da Cidadania recomenda que quem se sentir lesado registre uma reclamação no site consumidor.gov.br. Já a Caixa pede que o cidadão que não reconhecer o crédito contratado em seu nome compareça a uma das agências físicas do banco para verificar o problema.
