O Senado confirmou o aumento da margem do crédito consignado para os servidores públicos federais. É o projeto de lei da conversão da Medida Provisória 1132/2022. Agora, a margem do crédito consignado passa a ser de 45%. Antes da aprovação, o limite era de 35%. O relator foi o senador Plínio Valério (PSDB-AM).
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O texto segue para sanção presidencial. O aumento foi considerado moderado pelo relator do projeto, que também considerou que o empréstimo consignado resulta em vantagem para quem precisa de crédito. Ao mesmo tempo em que a modalidade representa mais segurança para as instituições financeiras, com a garantia de quitação dos valores.
Margem do consignado dos servidores públicos
O crédito consignado tem juros menores justamente pelo baixo risco de inadimplência, já que os valores são descontados diretamente da folha de pagamento do servidor público.
O texto original do projeto foi publicado no início do mês de agosto. O Executivo aumentou para 40% a margem do consignado e, depois, a Câmera dos Deputados subiu para 45%, contando com a aprovação do Senado.
Agora com a nova margem do consignado para os servidores públicos, dos 45% de limite, 5% são destinados para a amortização de despesas ou saques no cartão de crédito. Outros 5% ficam para o cartão consignado.
Antes da aprovação do projeto, o limite era de 35%. Desse total, 30% era disponibilizado exclusivamente para o empréstimo e os 5% restantes para o cartão de crédito.
De olho no consignado
Os servidores públicos que precisarem de crédito devem ter atenção ao Custo Efetivo Total (CET) assim como observar bem o prazo para a quitação total do empréstimo. A orientação é para que o crédito seja solicitado em situações específicas, já que o valor será descontado todos os meses do salário.
Por isso, apesar da facilidade na contratação, o importante é se planejar para não prejudicar o orçamento total da casa, com o desconto do empréstimo automaticamente no contracheque.
