A Netflix é o maior serviço de streaming do mundo com os seus mais de 223 milhões de assinantes. Nos últimos tempos, a plataforma esteve anunciado novas estratégias. Algumas delas desagradaram muitos dos seus clientes. O compartilhamento de contas, por exemplo, não deve durar muito tempo.
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A empresa iniciou em 2022 alguns testes em países da América Latina. Ao que tudo indica, um novo modelo tem funcionado bem e deve inibir a temida divisão de senhas. O critério para a limitação é feito com base na localização dos usuários, ou seja, as pessoas que vivem em endereços diferentes vão ter de criar subcontas.
Compartilhamento de contas chega ao fim
Quem quiser manter este compartilhamento terá que pagar para que os outros consigam usar o mesmo perfil. Apesar da previsão de cobrança, ainda não se sabe quanto custará cada subconta.
A expectativa é de que o valor cobrado seja diferente, a depender do país dos clientes, pois deve acompanhar as realidades de cada região. A prática de compartilhamento de contas é vista pela Netflix como uma limitação no número de clientes, que poderia ser ainda maior.
Só para se ter uma ideia, mais de 100 milhões de pessoas no mundo usam a plataforma por meio de senhas emprestadas. Tem quem faça isso como uma forma de economizar na assinatura, dividindo então o valor entre todos os usuários. Os dados foram divulgados pela empresa responsável pelo streaming.
O fim do compartilhamento está previsto para 2023. Quem usa a senha de outras pessoas, ao menos inicialmente, deverá pagar por esse uso. A mudança vai começar pelos Estados Unidos.
Para evitar a perda de assinaturas com a nova medida, a Netflix bolou a inclusão dos anúncios para baratear alguns planos e garantir que os usuários não se sintam tão prejudicados pela limitação. Ainda assim, a empresa tem consciência de que a mudança pode trazer uma nova onda de perda de clientes, mas se diz preparada para isso.
