Auxílio Gás será pago junto com o Bolsa Família no próximo ano?

Troca de governo gera dúvidas na população de baixa renda a respeito de benefícios sociais. Entenda o que muda.



O Auxílio Brasil e o Auxílio Gás finalizaram o último calendário de pagamentos do ano na semana passada. A partir de 2023, ambos os programas passarão por mudanças importantes, mas que ainda estão gerando bastantes dúvidas na população.

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O Orçamento de 2023 foi aprovado pelo Congresso Nacional na última quinta-feira, 22, e revela os planos do governo para ambas as iniciativas. O texto libera R$ 1,5 bilhão para o Auxílio Gás, valor que será somado com os R$ 2,2 bilhões já previstos.

Com os recursos extras, é provável que o governo continue pagando 100% do preço médio do botijão de gás de 13 quilos para todos os beneficiários a cada dois meses. A princípio, o benefício retornaria ao valor original de 50% do custo do item, já que a proposta que elevou a quantia vence em dezembro de 2022.

Entretanto, também há boatos de que a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva estaria avaliando a possibilidade de encerrar o programa e usar seus recursos para turbinar o Bolsa Família. Nenhuma informação nesse sentido foi confirmada até o momento.

Futuro do Auxílio Gás

Levando em conta as declarações feitas até agora, tudo indica que os brasileiros continuarão recebendo o chamado vale-gás nacional junto com o Bolsa Família (ex Auxílio Brasil) nos próximos meses. No documento que criou o programa em 2021, está prevista sua duração por cinco anos, ou seja, até 2026.

Para receber os depósitos, a família precisa ter inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou ter entre seus membros quem receba o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Hoje, os valores chegam a cerca de 5,6 milhões de cidadãos.

Orçamento aprovado

Além de recursos extras para o Auxílio Gás, as contas aprovadas pelo Congresso possibilitam a continuidade do Bolsa Família no valor de R$ 600 em 2023. O dinheiro também é suficiente para custear o adicional de R$ 150 por criança de até seis anos prometido por Lula.

Outro ponto importante previsto no texto é o reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 a partir de janeiro, e não para R$ 1.302 conforme proposto por Bolsonaro. Por fim, o Orçamento estima uma correção salarial de 9% para servidores do Poder Executivo.




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