A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu na última terça-feira (10) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir as ações prioritárias dos primeiros 100 dias do governo para a pasta. Uma das medidas é um plano emergencial para a realização de diagnósticos, cirurgias e exames no país.
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Após o encontro, ela conversou com jornalistas e informou algumas medidas em andamento. “Estamos trabalhando na elaboração de um plano emergencial para a realização de diagnósticos, para cirurgias, como um dos pontos centrais de atuação. O Ministério da Saúde trabalha em uma lógica interfederativa, então vamos discutir com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde [Conass] e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde [Conasems] agora, no dia 26 de janeiro, para a definição conjunta desse plano”, explicou.
Nísia disse que uma das prioridades é justamente recuperar a “boa relação interfederativa” com estados e municípios na formulação das políticas de saúde.
Quais as outras prioridades dos 100 dias além do plano emergencial?
Entre as prioridades da pasta no novo governo está a retomada do protagonismo do Farmácia Popular. No ano passado, o governo Bolsonaro anunciou corte de 59% da verba do programa para o Orçamento de 2023. O sucesso do programa esteve entre as promessas de campanha de Lula (PT).
Segundo a ministra, o rol de medicamentos ofertados deve ser ampliado, mas Nísia não deu detalhes sobre isso. Outra prioridade levantada por ela é a revogação de medidas “sem base científica” e que contrariam princípios do SUS.
A ministra da Saúde também afirmou que está normalizando o abastecimento de vacinas pediátricas contra a covid-19, que estão em falta no país. “Teremos o abastecimento dessas vacinas e aí nos restará trabalhar para que a sociedade vacine suas crianças”, afirmou.