Ao contrário do desejado por muitos brasileiros, o preço da gasolina irá aumentar nos próximos dias. Isso devido a um aumento anunciado ontem pela Petrobras, o qual afirma que o valor do combustível para as distribuidoras subirá de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro.
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Assim, o valor é 7,47% maior que o cobrado atualmente. Vale lembrar que a última vez que a gasolina teve um reajuste foi em 6 de dezembro, quando teve uma redução de 6,1% em seu preço.
Ao considerar a mistura obrigatória de 73% de gasolina e 27% de etanol anidro para a composição do combustível vendido nos postos, o valor do aumento da Petrobras significará para o consumidor final cerca de R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba.
O anúncio do aumento foi realizado cinco dias antes da reunião do conselho de administração, o qual irá analisar a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para ocupar o cargo de presidente da estatal.
Como é calculado o preço final da gasolina para o consumidor?
De acordo com a Petrobras, o aumento do combustível “acompanha a evolução dos valores de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Sendo assim, a estatal usa como referência o Preço de Paridade de Importação (PPI) para o reajuste dos combustíveis. O PPI utiliza as variações do petróleo no mercado internacional, além da cotação do dólar.
Por fim, o preço final da gasolina comum é composto por cinco itens, como informado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). São eles:
- Preço do produtor (refinarias da Petrobras e importadores);
- Preço do etanol, devido a composição do combustível vendido aos motoristas;
- Tributos federais (PIS, Confins e Cide);
- Imposto estadual (ICMS);
- Distribuição, transporte e revenda.
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