O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já iniciou o pagamento de aposentadorias, pensões e auxílios com reajuste. Por lei, o valor dos benefícios previdenciários deve ser corrigido todos os anos para acompanhar o novo salário mínimo e a inflação acumulada no ano anterior.
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Esse aumento também impacta a margem consignável, ou seja, o limite de crédito consignado que o segurado pode contratar usando seu benefício como garantia de pagamento. Dessa forma, mesmo quem já tinha comprometido a quantia total, ganhou R$ 1.150 extras, variando conforme o valor do seu benefício.
Reajuste nos benefícios
O novo salário mínimo confirmado pelo governo federal é de R$ 1.302, segundo consta na medida provisória aprovada por Jair Bolsonaro em dezembro. Esse também passa a ser o novo piso do INSS, ou seja, o valor mais baixo que um beneficiário pode receber.
Durante sua campanha eleitoral, o presidente Lula afirmou que aumentaria o mínimo para R$ 1.320, mas isso ainda não foi possível. Enquanto busca orçamento para cumprir a promessa, o reajuste segue sendo de 7,43% em relação ano passado, ou R$ 90.
Segundo o ministro do trabalho, Luiz Marinho, o governo continua trabalhando para retomar a política de valorização do salário mínimo. Durante o governo Bolsonaro, o reajuste adotado era suficiente apenas para cobrir a inflação, sem oferecer aumento real aos brasileiros.
Impacto na margem
Considerando as quantias atuais, a correção no mínimo representa um aumento de até R$ 1.150 na margem do consignado do INSS. Vale lembrar que o limite que o segurado pode comprometer com a contratação de empréstimo consignado é 35% do seu benefício.
Quem recebe um salário mínimo por mês de aposentadoria do INSS poderá contratar parcelas com acréscimo de R$ 31,50, o que equivale a 35% de R$ 90 (diferença entre o piso nacional anterior e o atual).
Já quem recebe benefícios com valores superiores a esse patamar terá direito a empréstimos consignados maiores, proporcionais ao aumento recebido. Para mais informações, acesse o site ou aplicativo Meu INSS, ou ligue para o telefone 135.
