Ao redor do mundo, existem vários casos de discriminação quando se trata de processos seletivos. No entanto, parte dessas ocorrências podem estar ligadas a posturas que comprometem a dignidade alheia. Exigir roupas curtas, excesso de maquiagem e determinadas características não devem ser características discriminatórias na hora de escolher um profissional. Nesse caso, as mulheres estão mais suscetíveis a sofrer tentativas de manipulação ou assédio.
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Um exemplo que não deve ser seguido
A história da entrevista polêmica que viralizou no Twitter a partir de uma publicação do ‘’Soy Camarero’’, mostra uma captura de tela. Na imagem, é possível ver a interação entre um recrutador e uma jovem, que estranhou o pedido de uma foto, mas encaminhou. Só que a situação começou a ficar desconfortável quando ele solicitou outras fotografias, com roupas decotadas.
A mulher rapidamente interrompeu a conversa
Considerando o pedido inaceitável, ela rapidamente respondeu que ‘’não é preciso mostrar muito para servir um café’’ e encerrou a conversa. Constrangida, encaminhou o print a uma página cheia de seguidores, na intenção de expor os comentários vergonhosos do responsável que a entrevistou, à procura de uma garçonete na Espanha.
Uma rede de solidariedade no Twitter
Levando em conta os inúmeros compartilhamentos, não faltaram críticas ao homem que não foi identificado. Em geral, as mulheres relataram situações similares e repudiaram as tentativas machistas de objetificar seu corpo. Formou-se assim, uma rede de solidariedade, fazendo a mulher agradecer toda a empatia e recados que amenizaram seus pensamentos negativos. O administrador da página ‘’Soy Camarero’’ também lamentou o infortúnio.
O papel feminino nas organizações
Seja na área de atendimento de serviços ou nas grandes organizações, o papel feminino segue sendo questionado. Porém, é notável a mudança nos últimos anos, devido à discussão de temas ligados ao empoderamento, que faz frente às ideias desrespeitosas, assegurando que todas possam crescer profissionalmente sem abrir mão da própria autoestima.
