Alerta: super fungo descoberto no Brasil começa a preocupar cientistas

Cientistas já se preocupam com um fungo brasileiro descoberto há poucos anos e que pode se alastrar rapidamente, infectando inúmeras pessoas; entenda.



A natureza possui diversos riscos para os humanos que permanecem desconhecidos ou “adormecidos”. A pandemia de Covid-19, por exemplo, foi um bom exemplo do assunto para muitas pessoas, mas ela não está longe de ser a única. Um fungo brasileiro tem preocupado os cientistas desde a década de 90.

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Na verdade, o fungo chamado de Sporothrix brasiliensis sequer era conhecido até o final de 1990. No entanto, já nos anos 2000 ele passou a representar uma ameaça em potencial e permanece em monitoramento. Já que pode causar danos para a saúde pública do país.

Os primeiros casos de infecção por esse patógeno foram registrados no Rio de Janeiro. A transmissão, normalmente, acontece através de alguns animais que vivem nas ruas, como gatos, por exemplo. Os registros de casos logo se espalharam por outros estados.

Fungo brasileiro pode se tornar ameaça dentro e fora do país

Mais do que no território brasileiro, os casos relacionados ao fungo foram encontrados também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Panamá e Colômbia. Fora da América Latina, também há registros nos Estados Unidos da América e na Inglaterra.

Esse alastramento do fungo possui uma explicação ainda preliminar, já que é necessário mais estudos. De um modo geral, o fungo conseguiu se adaptar aos gatos e ser transmitido para os humanos. Nos felinos, o fungo causa alguns problemas de pele e pode ser transmitido para as pessoas através do contato.

Esse tipo de microrganismo se infiltra na camada superficial da pele e causa feridas, mas pode se prender nos pulmões, olhos e em alguns outros tecidos. Nestes casos, a infecção tem chances de se tornar mais arriscada.

Ratos também podem carregar o fungo e, como são caçados pelos ratos, acabam contaminando os felinos também.

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O que fazer diante da doença?

A infecção por esse tipo de patógeno é bastante contagiosa, o que a torna uma doença potencialmente arriscada para os brasileiros.

O tratamento é complexo e envolve cerca de 187 dias, já que nem todos os antifúngicos disponíveis são realmente eficientes.

Especialistas reforçam que o principal mecanismo de prevenção se concentra em entender as causas da disseminação do fungo e o tratamento humano e animal adequado para amenizar futuros episódios mais graves.




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