Os cachês recebidos e os prêmios ganhos por MC Guimê no BBB 23 estão sendo penhorados pela Justiça devido a uma dívida de R$ 3,1 milhões que ele possui em processos ativos. De acordo com o site oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo, MC Guimê possui quatro processos em andamento.
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Dentre as ações abertas contra o cantor, está uma indenização solicitada por uma fã. Em 2014, ela tentou tirar uma foto com Guimê durante um show de Agudos, em São Paulo. Durante a tentativa, a moça levou um soco do segurança do cantor. Com isso, ela entrou na Justiça e solicitou uma indenização de R$ 37,4 mil.
No entanto, o TJ-SP reduziu o valor para R$ 10 mil, com decisão tendo sido divulgada em outubro de 2022. Em contrapartida, a defesa de Guimê aponta que o segurança não foi contratado pelo cantor, mas sim pela produtora do show. O juiz responsável pelo caso rejeitou o argumento.
Quais os outros processos envolvendo o MC Guimê?
Se você pensa que apenas pessoas comuns possuem dívidas no cartão de crédito, saiba que está enganado. De acordo com o TJ-SP, Guimê possui uma ação promovida pelo Bradesco devido a uma dívida de R$ 74,8 mil no cartão de crédito em 2018. Com os reajustes e juros, a dívida chega atualmente a marca de R$ 126,7 mil.
Contudo, esse não é o processo de maior valor contra o cantor. Dois empresários cobram uma dívida de R$ 2,9 milhões de MC Guimê, referente a um imóvel de luxo comprado pelo cantor em 2016, em Alphaville-SP.
De acordo com o processo, o cantor deixou de pagar R$ 777 mil do acordo, fazendo com que os credores entrassem na justiça pedindo o ressarcimento do contrato e indenização por fruição, um tipo de “aluguel” pelo tempo em que ele ficou na casa.
Na Justiça, Guimê admitiu que não pagou o valor apontado, mas que os proprietários também não entregaram o imóvel com as reformas combinadas entre eles.
R$ 118,5 mil cobrados por uma transportadora
Por fim, a última dívida listada no nome de Guimê é referente a uma transportadora de turismo, que entrou com uma ação contra o artista em 2019. Assim, a empresa solicita o pagamento de R$ 118,5 mil por serviços prestados. Além de Guimê, as produtoras Máxima e Trankilandia Records também estão sendo processadas.
Assim, a sentença saiu em novembro de 2022, condenando a Trankilandia a pagar R$ 53 mil para a transportadora. No entanto, a defesa de Guimê alega que o artista não tem relação com o acordo feito com a transportadora. O argumento foi aceito pelo juiz.
Com isso, a transportadora recorreu a decisão e o caso será avaliado novamente em segunda instância.
