O resgate dos valores esquecidos em bancos e instituições financeiras só será possível para quem fornecer uma chave Pix, segundo o Banco Central. Isso vale para pessoas físicas que irão resgatar valores vinculados ao próprio CPF. Com isso, a chave Pix para liberar o saque passa a ser uma exigência, algo que não existia na primeira fase do SVR (Sistema de Valores a Receber).
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Caso a pessoa não tenha uma chave Pix cadastrada, ela precisará entrar em contato com a instituição onde o dinheiro está, para combinar uma forma de recebimento ou poderá criar uma chave e retornar ao sistema para finalizar a solicitação.
Na primeira fase, realizada no ano passado, quem não tivesse chave Pix poderia informar seus dados para que a instituição financeira na qual o dinheiro estava entrasse em contato para combinar a devolução do valor.
Por que o BC está exigindo a chave Pix para liberar o saque?
Segundo vídeo publicado pelo Banco Central no YouTube na última sexta-feira (3) explicando o procedimento, a mudança ocorreu porque, durante a primeira fase, muitas pessoas que recebiam os contatos dos bancos não atendiam ou ficavam na dúvida sobre o contato ser um golpe ou não.
Além do resgate via Pix, outras mudanças foram implementadas no SVR. Veja:
- Inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR, ampliando a possibilidade e o montante a receber;
- Compartilhamento e impressão das telas e protocolos de solicitação do SVR, inclusive pelo WhatsApp, facilitando o acesso e guarda das informações do sistema;
- Sala de espera virtual para manter o SVR aberto por prazo indeterminado, com acesso sem agendamento;
- Consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal, informando os dados de contato da instituição responsável pelo valor e a faixa de valor;
- Mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares solicitar o valor via SVR, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações da solicitação: valor, data e CPF de quem solicitou.
