O primeiro mês de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece ter sido positivo para o mercado de trabalho formal. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 83.297 vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas no Brasil em janeiro.
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O levantamento mostra que mais de 42 milhões de contratos possuem vínculo celetista. Contudo, apesar do avanço, o resultado é bem inferior ao número de empregos criados em igual mês de 2022. Em janeiro do ano passado, cerca de 167,3 mil postos de trabalho formal surgiram em todo o país.
Isolando os dados do primeiro mês deste ano, o Brasil registrou 1.874,226 admissões e 1.790,929 demissões, segundo o Caged. O número total de trabalhadores celetistas chegou a 42.527,722, crescimento de 0,20% frente a dezembro de 2022.
No último mês do ano passado, o levantamento revelou que o país teve mais demissões do que contratações. O saldo foi de 440.669 vagas perdidas no fim da gestão Bolsonaro.
Vagas por setor
Quatro das cinco principais atividades econômicas tiveram alta mensal no número de contratações, com destaque para o setor de serviços. Confira os resultados:
- Serviços: criação de 40.686 postos;
- Construção criação de 38.965 postos;
- Indústria geral: criação de 34.023 postos;
- Agropecuária: criação de 23.147 postos;
- Comércio: extinção de 53.524 postos.
Seguro-desemprego
O Caged também reúne dados sobre seguro-desemprego, cujo número de solicitações cresceu na comparação mensal. Foram 522.028 pedidos do benefício em dezembro, contra 614.085 em janeiro.
O seguro-desemprego é administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e garante assistência financeira temporária ao trabalhador demitido sem justa causa. Ele é pago de três a cinco parcelas mensais, conforme o tempo trabalhado antes da dispensa.
