Infelizmente, muitos aposentados chegam a um ponto onde o valor recebido pela aposentadoria não é mais suficiente para conseguir arcar com as suas despesas mensais e necessidades básicas, seja pelo aumento no preço dos insumos ou pela compra de remédios, tratamentos médicos e outras circunstâncias comuns a esta fase da vida.
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Sem falar que muitos deles também não sabem sobre a possibilidade de solicitar a revisão do benefício e aumentar o valor recebido, pois isso é totalmente possível. Claro, para que isso aconteça, é preciso que o aposentado saiba de que forma foi realizado o cálculo de sua aposentadoria.
Assim será possível verificar se a quantia recebida é a correta ou se realmente é necessário rever os números.
Como aumentar a aposentadoria recebida?
Para agregar mais valores ao benefício de cada mês, a principal forma encontrada é onde o beneficiário solicita a revisão no INSS ou abre uma ação judicial para que o valor seja alterado. Apesar disso, em ambos os casos, é necessário que o segurado saiba em qual época realizou as suas contribuições ao instituto.
Se este ainda não for o seu caso, saiba que há cinco outras formas de aumentar o valor de seu benefício. Confira!
1. Mudança do auxílio-doença para aposentadoria por invalidez
Ao solicitar a aposentadoria por invalidez, o instituto concede primeiramente o auxílio-doença, então depois o converte na categoria anterior. O aumento do benefício pode acontecer, visto que o auxílio-doença oferta somente 91% da média dos salários de contribuição. Já a aposentadoria por invalidez, considera os 100% pagos.
Em resumo, é possível recorrer à Justiça, se o segurado receber apenas o auxílio-doença. Para isso, será necessário comprovar a incapacidade de exercer a sua função e entrar com a solicitação do pagamento da aposentadoria.
2. Exercer atividade perigosa ou insalubre
De acordo com a legislação brasileira, os trabalhadores que exercem funções em locais insalubres ou perigosos têm direito à aposentadoria especial. Essas condições de trabalho são aquelas em que os colaboradores ficam constantemente expostos a riscos, sejam eles causados por agentes físicos, biológicos ou químicos.
A classificação dessa categoria é feita mediante a solicitação da empresa ou do sindicato ao Ministério do Trabalho e Previdência. Desse modo, caso você se enquadre nesse tipo de trabalho e esteja prestes a solicitar a sua aposentadoria, é importante rever se o valor do benefício está considerando a categoria da sua profissão.
3. Serviço militar e aluno aprendiz
Outra situação pouco conhecida entre os aposentados é a possibilidade de inclusão do tempo gasto com serviço militar ou com a atuação no programa de aluno aprendiz. Em relação ao primeiro caso, quem prestou serviço militar antes de assumir um cargo público federal pode solicitar a inclusão deste período no cálculo da contribuição, independentemente do valor da remuneração.
Já no caso dos trabalhadores que atuaram como aluno aprendiz até 16 de dezembro de 1998, o período deve ser considerado. A inclusão pode acontecer somente para quem exerceu a função dentro do período citado acima, visto que configura vínculo empregatício, se tiver remuneração comprovada.
4. Atividade rural
Os trabalhadores que exerceram atividades rurais até novembro de 1991 podem incluir esse exercício em seu tempo de contribuição. A inserção pode acontecer independentemente dos recolhimentos previdenciários, assim como a antecipação da data de aposentadoria ou aumento do valor da renda mensal.
5 – Revisão da vida toda
O cálculo das aposentadorias eram feitas levando em consideração as contribuições realizadas a partir de julho de 1994, ou seja, o valor da aposentadoria era feito de acordo com as novas contribuições, descartando as realizadas antes desse período. Dessa forma, os repasses podem deixar de ser tão altos quantos os antigos.
Logo é importante que o aposentado solicite a revisão da vida toda do INSS, caso acredite que sua aposentadoria pode ficar maior. Para isso, será necessário informar todas as contribuições feitas antes de 1994. É necessário pedir a ajuda de um especialista em Previdência para saber se a revisão irá realmente valer a pena ou não.
