Sabia que apreciar uma cerveja, de maneira moderada, pode tornar as pessoas mais felizes e saudáveis? Pelo menos é o que sugere pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Murcia, na Espanha. Nesse sentido, os pesquisadores definiram o consumo moderado como de até 12g de álcool por dia para mulheres e até 24g para homens. Em outras palavras, cerca de uma e duas latas, respectivamente.
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O estudo indica que o consumo de cerveja gera melhores indicadores de saúde física, mental e emocional quando comparado a pessoas que não bebem.
Indicadores
Diversas pesquisas apontam que baixas doses de álcool podem melhorar a saúde do coração e o sistema imunológico. Por isso, os pesquisadores espanhóis cruzaram dados de Pesquisas Nacionais de Saúde de 2012 e 2017, feitas com mais de 33 mil pessoas. Em suma, concluiu-se que bebedores ocasionais e moderados de cerveja tiveram uma autopercepção melhor de sua saúde física e mental.
Além disso, há indícios de que doses baixas de álcool contribuem para melhorar a saúde do coração e o sistema imunológico.
Classificação
A pesquisa também aponta que dentre os consumidores de cerveja, 90% classificaram sua saúde mental como boa. Em contrapartida, 80% dos não bebedores tiveram a mesma classificação. Já quando o assunto é saúde física, 80% dos que bebem ocasionalmente, afirmaram estar bem, enquanto apenas metade dos abstêmios acreditam ter boa saúde física.
Outros dados
Por fim, quando o assunto é probabilidade de sofrer limitação física, os abstêmios tiveram uma taxa de 30%, enquanto os bebedores ficaram na casa dos 15%. Da mesma forma, os participantes da pesquisa que bebem cerveja também se colocaram como mais propensos às atividades físicas, contudo comiam menos frutas e vegetais.
A grande contradição é que os que consomem cerveja avaliaram melhor sua saúde, porém também comem mais comida processada e fumam mais. Assim, presume-se que a bebida não é o grande vilão da história, até porque, a cerveja contribui para a microbiota intestinal. Tal fator é associado à prevenção de doenças crônicas como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares.