O preço da gasolina caiu, mas a alegria dos brasileiros durou muito pouco, pois o valor cobrado nas bombas voltou a subir e deixou muitos motoristas contrariados com o rápido aumento nos números. Entenda quais são os motivos dessa oscilação do preço da gasolina em tão pouco tempo.
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Pelo visto, o sobe e desce do preço virou uma montanha-russa que está longe de chegar ao fim. A cada ida ao posto de combustível, os motoristas se surpreendem, mas nem sempre é uma surpresa positiva.
Durou muito pouco!
Após a suspensão dos impostos sobre os combustíveis, criada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro como estratégia eleitoral, a gasolina sofreu uma queda temporária, deixando os motoristas aliviados. Só que isso não durou muito tempo. E pelo visto, a história está longe de ter um final feliz para quem depende do combustível.
Isso, porque a volta dos impostos ocorrerá em junho e julho. Os preços vão subir novamente, apesar da recente queda no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que indicaria uma redução no preço da gasolina na bomba. É um verdadeiro sobe e desce que contraria os motoristas.
A finalização da reoneração dos impostos ICMS e PIS/Cofins está prevista para os próximos meses, o que significa que, mesmo com uma breve diminuição em maio, os preços logo vão subir novamente em junho. Para a tristeza dos motoristas, a alta acumulada em 2023 deve chegar a 13,5%.
No ano passado, com a desoneração dos impostos, o valor da gasolina sofreu uma redução significativa de 25,8%.
Pelas projeções para o setor, uma nova queda de 4% no preço do combustível está prevista para julho, mas isso não significa que será um alívio duradouro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou a possibilidade de um novo corte nos preços em julho para compensar o aumento de junho.
Infelizmente, nada disso ainda foi garantido pelo atual governo. Por isso, os motoristas devem se preparar para um sobe e desce de preços quando forem abastecer com gasolina nos próximos meses.
