Na cidade de Yoro, localizada no interior de Honduras, um fenômeno extraordinário ocorre uma ou duas vezes por ano: a chuva de peixes. Essa ocorrência curiosa desperta a curiosidade e o fascínio de moradores e visitantes, levantando questões sobre sua origem e veracidade.
Leia mais: Fáceis de entrar! 5 países não precisam de visto por até 90 dias em 2023
De acordo com a lenda local, que remonta ao século XIX, a cidade de Yoro enfrentava um período de escassez de alimentos. Em meio à aflição da população, um missionário católico vindo da Espanha passou pela região e, comovido com a situação, teria feito uma prece a Deus solicitando provisão. Pouco tempo depois, começaram a cair peixes do céu, alimentando os habitantes famintos. Desde então, a chuva de peixes, conhecida como Lluvia de Peces, se tornou um evento anualmente esperado e celebrado em Yoro.
Lenda ou verdade?
Embora a lenda atribua o fenômeno a um milagre divino, cientistas têm buscado explicações mais plausíveis. Uma das teorias sugere que colunas de água, semelhantes a tornados, podem se formar no oceano e, ao atingir a costa, capturam peixes em seu interior. Essas colunas carregam os peixes por longas distâncias até que, em determinado momento, são liberados no ar e caem sobre a cidade de Yoro durante tempestades intensas.
Apesar da possível explicação científica, ainda há controvérsias e debates entre especialistas. Mesmo sem uma resposta definitiva, a chuva de peixes se tornou um fenômeno marcante na cultura local e atrai a atenção de turistas e estudiosos.
É um evento regional?
A peculiaridade desse evento natural transformou-se em uma oportunidade para a cidade de Yoro. Durante a última chuva de peixes, os moradores saíram às ruas para “pescar” os peixes que caíam e, em seguida, foram levados para um centro de coleta, onde eram trocados por dinheiro.
Assim, a chuva de peixes em Yoro, Honduras, é um mistério que combina tradição, crença, curiosidade científica e oportunidade econômica. Esse fenômeno único continua a fascinar e encantar aqueles que presenciam ou estudam essa chuva incomum de peixes que literalmente cai do céu.
