Destaques do dia: Gasolina fica 0,54% mais cara em junho; Desconto no carro popular é prorrogado para pessoas físicas; Copom mantém Selic em 13,75% ao ano; Comissão do Senado aprova arcabouço fiscal

Alta no preço da gasolina e manutenção da taxa básica de juros estão entre os principais assuntos desta quinta (22).



Os destaques do dia começam com a manutenção da Selic em 13,75% ao ano pelo Banco Central. Em nova reunião, o Copom decidiu deixar inalterado o patamar da taxa básica de juros, o maior desde 2016.

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O programa de incentivo ao setor automotivo do governo federal continuará sendo exclusivo para pessoas físicas pelos próximos 15 dias, mas apenas na categoria veículo de passeio. Já a gasolina teve alta na primeira metade de junho, chegando a R$ 5,55 o litro na média nacional.

Entre os principais assuntos desta quinta-feira (22), veja também que o novo arcabouço fiscal proposto pelo governo foi aprovado por uma comissão do Senado e agora segue para votação no plenário da Casa.

Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano pela 7ª vez consecutiva. O patamar é o maior desde 2016 e segue inalterado desde agosto de 2022.

A manutenção já era esperada pelos economistas, que acreditam que a redução só terá início no segundo semestre. A maioria aponta que os cortes devem começar entre agosto e setembro.

Para o consumidor, a decisão mantém o custo do crédito e o rendimento de aplicações financeiras de renda fixa elevados. O governo Lula é contra a continuidade do patamar atual e defende que a redução é necessária para a retomada da economia.

Carro popular

O governo federal prorrogou na última terça-feira (15) o prazo da venda de automóveis com desconto com exclusividade para pessoas físicas. Nos próximos 15 dias, apenas esse grupo poderá aproveitar o programa de incentivo ao carro popular na categoria veículo de passeio.

“Para as demais modalidades do programa — compra de ônibus e caminhões —, as operações com pessoas jurídicas estão liberadas a partir desta quarta-feira (21)”, explicou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Se a prorrogação não houvesse acontecido, a tendência era de que o valor destinado ao programa (R$ 500 milhões) fosse rapidamente consumido pelas locadoras.

Arcabouço fiscal

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou ontem (21) o novo arcabouço fiscal, proposto pelo governo como substituto do teto de gastos. A proposta aprovada agora segue para votação no plenário da Casa.

A versão que passou pelo colegiado retira dos limites fiscais as despesas com ciência, tecnologia e inovação, bem como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

Considerando que o texto aprovado na Câmara foi alterado, ele precisará ser analisado novamente pelos deputados. Após a revisão, ele seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Gasolina

A gasolina ficou mais cara na primeira metade de julho. Segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço médio do combustível teve alta de 0,54% ante maio, para R$ 5,55 o litro, no período de 1º a 14 deste mês.

No entanto, a Edenred Brasil, responsável pela pesquisa, espera oscilações contrárias em breve. “O novo anúncio de redução no preço da gasolina repassada às distribuidoras e válido a partir de 16 de junho deve refletir nas bombas de abastecimento de todo o País e no preço repassado ao consumidor já nos próximos dias”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

O etanol teve queda de 4,62% nos postos brasileiros no mesmo período de comparação, sendo vendido pelo preço médio de R$ 3,92 o litro.




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