Para sair do “vermelho”, é necessário alterar alguns hábitos de consumo a fim de economizar dinheiro. Para isso, é preciso “entrar nos eixos” e reorganizar a sua vida financeira por completo. O primeiro passo para conseguir colocar esse ponto em dia é ter um planejamento financeiro adequado para conseguir cortar gastos.
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Dessa forma, será possível identificar as fontes de despesas e separar o que é realmente necessário do que não é. Veja a seguir as dicas da educadora financeira Luciana Ikedo para montar uma boa estratégia e cortar aqueles gastos mais superficiais para economizar bastante no final do mês.
Planejamento financeiro para evitar gastos
Luciana diz que, para identificar onde será possível cortar os custos, deve-se distribuir as despesas em dois grupos: gastos essenciais e gastos não essenciais. Ainda dentro dessa distribuição, deve haver uma subdivisão das despesas essenciais e não essenciais, então fica da seguinte forma:
- Gastos essenciais (fixos e variáveis);
- Gastos não essenciais (fixos e variáveis).
Com essa divisão, é possível identificar de forma mais precisa os problemas financeiros ocasionados por despesas desnecessárias.
Essenciais fixos
As contas nesse tópico são as mais inflexíveis, pois são referentes a coisas como aluguel, parcelas de financiamentos ou acordos. Apesar disso, vale a pena buscar opções de economia aqui também, como a possibilidade de descontos.
Essenciais variáveis
Aqui é onde encontramos as despesas diversas, como conta de água e luz, onde o custo não é fixo. A estratégia é evitar o desperdício e se atentar às épocas do ano onde o consumo é maior, a fim de impedir que aquele valor inesperado e alto chegue no final dos mês.
Não essenciais fixos
No grupo dos não essenciais, é onde será possível realizar a maior redução. Nos gastos não essenciais fixos, estão as despesas que muitas vezes não são utilizadas e caem no esquecimento, como as assinaturas digitais. Tudo que está nesse tópico são gastos dispensáveis e que podem ser reavaliados. Vale o gasto do seu dinheiro ou não?
Não essenciais variáveis
Nessa parte, é onde o impulso costuma ganhar espaço e ser o responsável pela maior parcela dos custos desnecessários. Roupas, cosméticos, comida por aplicativos, etc. Sim, todo esse consumo deve ser avaliado. Para isso, faça a si mesmo a seguinte pergunta: esse gasto está dentro do meu orçamento e é realmente necessário?
Caso a resposta seja “não”, é uma despesa que deve ser evitada.
