Dívida de R$ 350 milhões e ação de despejo: a Tok&Stok está falindo?

Conhecida por seus móveis e itens de decoração, a Tok&Stok está enfrentando uma grave crise financeira nos últimos anos. Qual o futuro da rede?



Uma das maiores lojas de móveis e decoração do Brasil decidiu fechar 17 lojas no país. Além disso, a Tok&Stok anunciou nesta segunda (26) a reestruturação de sua dívida, que já soma R$ 350 milhões. A empresa anunciou também o recebimento de R$ 100 milhões do fundo Carlyle, seu acionista controlador.

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No comunicado divulgado, a rede afirma que já está conseguindo um caixa positivo, após sua reorganização que incluiu o fechamento das lojas. De acordo com a Tok&Stok, a reestruturação da dívida irá permitir a liberação do pagamento aos bancos nos próximos dois anos. Com isso, a operação voltará a ser prioridade.

Dessa forma, a empresa anunciou que sua estratégia de recuperação prevê uma volta ao básico. Ou seja, ela irá simplificar o organograma da companhia, da gestão de processos nas lojas e também da operação nos centros de distribuição. Além disso, a empresa organizou uma “transformação digital rentável”.

Tok&Stok e as ações de despejo

A situação da empresa veio a tona após o Vinci Logística Fundo Imobiliário entrar na Justiça pedindo o despejo do centro de distribuição da Tok&Stok, em Extrema (MG), devido ao atraso no pagamento do aluguel. A ação foi encerrada assim que a empresa quitou a dívida.

Além dele, o Iguatemi de Ribeirão Preto também conseguiu uma liminar que exigia que a loja desocupasse o espaço que aluga. Isso porque a empresa estava inadimplente com o pagamento do aluguel desde fevereiro, com uma dívida que totaliza R$ 212,7 mil. No comunicado apresentado nesta segunda (26), não se comenta sobre a renegociação das dívidas e das ações de despejo.

“Diante de um momento desafiador de mercado, a empresa coloca seu foco na gestão de caixa e melhora da operação”, explicou a rede que mantem 51 lojas que já operam no positivo. “A conclusão dessa reestruturação financeira representa um sinal de confiança tanto dos credores financeiros, como dos próprios acionistas, que seguem otimistas em relação à retomada operacional da marca”, concluiu a Tok&Stok em comunicado.




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