Desenrola Brasil: renegociação para faixa 1 tem data para acontecer; veja quando

Cerca de R$ 8,1 bilhões já foram renegociados na primeira etapa do Desenrola Brasil. A próxima se inicia na semana que vem. Confira!



A última etapa do Desenrola Brasil deve se iniciar entre os dias 25 e 29 de setembro, conforme o anunciado pelo Ministério da Fazenda. De acordo com os cálculos feitos pela pasta, cerca de 70 milhões de pessoas negativadas podem se beneficiar com o programa de renegociação de dívidas. Segundo o ministério, essas pessoas poderão voltar a consumir por retomar o acesso ao crédito, promovendo assim um maior impulso para o crescimento econômico.

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A próxima etapa irá beneficiar aqueles que estão na Faixa 1 do Desenrola. Esse grupo conta com a população que tem uma renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou está inscrita no Cadastro Único do Governo Federal.

Além disso, poderão ser renegociadas as dívidas de até R$ 5 mil, com parcelamento em 60 vezes; contudo, o programa abrange somente débitos realizados entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Em relação aos juros, a taxa ficou limitada em 1,99% ao mês, com parcelas mínimas de R$ 50.

Mais de 1 milhão de pessoas já saíram da inadimplência

Até o momento, somente dívidas bancárias podem ser renegociadas. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), cerca de R$ 8,1 bilhões já foram renegociados até agora. Iniciado em 17 de julho, o programa já tirou cerca de um milhão de brasileiros da lista de inadimplentes, visto que as dívidas foram negociadas junto aos bancos.

A primeira etapa do Desenrola Brasil foi direcionada à população com renda de até R$ 20 mil. De acordo com o Serasa, a inadimplência no mês de julho caiu. Esse é o segundo mês seguido que apresenta uma queda na taxa.

As dívidas bancárias e os cartões de crédito foram os meios que mais tiveram uma redução, caindo cerca de 1,6.

Mesmo com essa diminuição, o número de cidadãos negativados no Brasil permanece alto. Atualmente, cerca de 71 milhões de pessoas estão inadimplentes, representando 43,72% da população adulta do país.




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