Você já ficou acordado até tarde se perguntando sobre os pilares que regem sua vida? Questões como carreira, local de residência e, sim, casamento. Na enxurrada de metas e sonhos que a maioria de nós estabelece, uma pergunta interessante emerge: O casamento é mais importante para a felicidade do que uma carreira bem-sucedida?
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Vivemos em uma era de maravilhas profissionais. Promoções, reconhecimento no LinkedIn e salários elevados são glorificados a cada esquina virtual. E em meio a essa busca frenética por sucesso profissional, muitos jovens deixam a ideia do casamento à deriva em sua lista de prioridades.
Uma pesquisa revelou que 75% dos jovens acreditam que uma boa renda é crucial para a satisfação, enquanto apenas 32% veem o casamento da mesma forma.
Na loucura que chamamos de vida moderna, muitos passaram a ver o casamento não como a “pedra fundamental”, mas como a “pedra que dá o toque final”. Uma espécie de conquista acessória depois que todas as outras caixas de sucesso foram marcadas.
Não é de admirar que a taxa de casamento esteja em um dos níveis mais baixos da história dos EUA.
O que estamos sacrificando com essa mentalidade?
Aqui vem o sermão: “Se você tiver uma ótima carreira e um péssimo casamento, será infeliz, mas se tiver um ótimo casamento e uma péssima carreira, será feliz.” Sim, essa velha cantilena. Mas, surpreendentemente, não é apenas uma frase de efeito. Há fatos que respaldam isso.
Estudos de renomados economistas sugerem que o casamento pode ser “o diferenciador mais importante” entre felicidade e tristeza. As pessoas casadas são, em média, 30 pontos percentuais mais felizes do que as solteiras.
Brad Wilcox, da Universidade da Virgínia, não poderia ter sido mais claro: “A qualidade conjugal é, de longe, o principal indicador da satisfação com a vida”.
Ele ainda acrescenta: “Quando se trata de prever a felicidade geral, um bom casamento é muito mais importante do que seu nível de educação, quanto dinheiro você ganha, com que frequência você faz sexo e, sim, até mesmo quão satisfeito você está com seu trabalho.”
Então, qual é a lição aqui?
Certamente não estamos sugerindo que todos corram e se casem no próximo fim de semana ou que abandonem suas aspirações profissionais. Mas talvez devêssemos reavaliar as prioridades que estabelecemos para nós mesmos.
Em vez de ver a carreira e o casamento como duas entidades separadas em competição, talvez possamos começar a vê-los como duas partes de uma vida mais rica e equilibrada.
