Quando a sexta-feira chega e você se sente esgotado, provavelmente se pergunta: “Será que estou trabalhando na profissão certa?” Uma pesquisa recente pode ajudá-lo a encontrar essa resposta. Afinal, alguns setores realmente proporcionam um ambiente de trabalho mais tranquilo e outros… Bem, talvez seja melhor preparar o café extra!
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O estudo, divulgado pelo Valor, revelou que os segmentos de alimentos, bebidas e agronegócio lideram o ranking de bem-estar no local de trabalho. Mas, como sempre, temos os lanterninhas, e desta vez quem segura essa posição indesejada são os setores de eventos e recrutamento de pessoal.
Depressão, ansiedade e estresse
Os dados provêm da plataforma de gestão de saúde corporativa orienteme, que avaliou respostas de quase 15.000 funcionários em 50 segmentos diferentes. O foco? “Sensação de depressão, ansiedade e estresse.” Agora, isso parece uma abordagem ampla, não é?
“É interessante observar que é grande a diferença de pontuação entre os setores de maior e menor bem-estar”, destaca Daniela Chohfi, co-fundadora da orienteme.
Uma coisa é certa: um trabalhador feliz é alguém que se sente valorizado, reconhecido e desafiado de maneira saudável. E, ao contrário do que se pode pensar, um bom salário, muitas vezes, não é o único (nem o principal) indicador de satisfação.
Como Chohfi menciona, “os colaboradores tendem a se sentir mais felizes quando estão envolvidos em treinamentos, mentorias e planos de carreira.”
Quais são os campeões de bem-estar no mundo corporativo?
Os primeiros colocados são:
- Alimentos e bebidas – 13,63
- Agricultura – 13,66
- Benefícios – 13,72
- Filantropia – 14,00
- Material de construção – 14,30
E, por outro lado, os setores que, talvez, precisem reavaliar algumas coisas são:
- 46. Marketing e publicidade – 19,53
- Seguros – 19,64
- Fabricação ferroviária – 19,96
- Pessoal e recrutamento – 24,35
- Serviços para eventos – 36,00
Mas o que fazer se você estiver em um setor que não é exatamente o “paraíso do bem-estar”? Chohfi sugere uma abordagem proativa. Empresas desses segmentos mais desafiadores deveriam liderar iniciativas que avaliem a saúde mental de seus colaboradores e buscar alternativas para garantir melhor qualidade de vida.