Limpar o vaso sanitário é uma das tarefas domésticas mais desagradáveis, mas a tecnologia está prestes a torná-la coisa do passado.
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Cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China, desenvolveram um vaso sanitário autolimpante que promete revolucionar a forma como lidamos com a higiene no banheiro.
Como o vaso funciona?
O vaso sanitário autolimpante, apelidado de “ARSFT” (descarga de privada super escorregadia resistente à abrasão), utiliza tecnologia de impressão em 3D para criar uma superfície especial que repele a água e impede que qualquer substância grude nela.
O segredo está na combinação de plástico e grãos de areia, que, quando combinados com um laser, formam uma superfície autolimpante.
O processo de desenvolvimento incluiu o uso de óleo de silício para lubrificar a superfície do vaso sanitário, permitindo que os materiais, como leite, iogurte, mel e até mesmo fezes sintéticas, não deixassem marcas após a descarga.
O impacto ambiental desse avanço é notável. Vasos sanitários convencionais, desde sua invenção no século XVIII, consomem uma quantidade significativa de água devido à aderência das fezes e urina às suas superfícies. A descarga de vasos sanitários em todo o mundo resulta em um desperdício estimado de 141 bilhões de litros de água diariamente.
O vaso sanitário autolimpante é capaz de resistir a mil ciclos de raspagem, o que o torna uma alternativa sustentável e eficiente para reduzir o consumo e o desperdício de água.
Além disso, sua capacidade autolimpante o torna ideal para uso em banheiros públicos e químicos, especialmente em locais onde não há acesso ao sistema de saneamento.
Embora possa parecer uma inovação peculiar, esse avanço na tecnologia sanitária pode ter um impacto significativo na conservação de água e na melhoria da higiene em todo o mundo.
As inovações, mesmo que aparentemente “desnecessárias”, muitas vezes podem trazer benefícios importantes para o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Portanto, em breve, a limpeza do vaso sanitário pode se tornar uma preocupação do passado, graças aos avanços científicos como este.
