Ter a opção de encontrar um carro elétrico voador no mercado global parece ser uma possibilidade bem distante, mas se depender da rapidez do avanço tecnológico, juntamente à corrida da qual diversas empresas estão participando para criar o item perfeito, isso pode vir a se tornar uma realidade em breve.
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Segundo as informações, a empresa alemã Lilium está se destacando nessa disputa, contando com contratos bilionários já estabelecidos. Inclusive, a fabricante iniciou montagem do seu veículo aéreo, que recebeu o nome de Lilium Jet. O item está passando pela montagem das primeiras fuselagens.
Carro voador pode chegar em 2025?
Em geral, os modelos de carros voadores ficaram conhecidos como Vertical Take-off and Landing (VTOL) ou Decolagem e Aterragem Vertical, em tradução livre. Atualmente, as companhias estão trabalhando no Electric Vertical Take-Off and Landing, isso é, o eVTOL, versão que usa energia elétrica.
Sites especializados sobre o mundo automotivo apontam que a previsão para a chegada do eVTOL no mercado global se daria somente em 2025; no entanto, a probabilidade é que o público acompanhe testes dos modelos bem antes. Essa antecipação pode ser inferida devido à parceria entre a Lilium e a Azul, uma das grandes companhias aérea brasileira.
O acordo entre as empresas envolveu um investimento estimado de até US$ 1 bilhão e 220 unidades do automóvel voador para serem operadas. A proposta da Azul é deixar vários destinos interligados com a ajuda do eVTOL, na intenção de ampliar a sua malha aérea. Assim, centros econômicos, cidades turísticas, aeroportos, além de condomínios residenciais, estariam todos conectados.
Embora o lançamento em território nacional esteja previsto para 2025, os brasileiros ainda poderão ter que aguardar um bom tempo para ver o veículo voador operar de modo comercial, já que para todo esse processo ser possível, empresas precisam aplicar testes rigorosos, sem contar as certificações obtidas junto às autoridades de aviação.
Conforme detalha a ficha técnica Lilium Jet, o modelo poderá ser ocupado por seis pessoas e o piloto, apresentando uma autonomia de voo de até 250 km, além de ter cerca de 36 motores elétricos para impactar o impulso.
