A aceleração do envelhecimento pode estar ligada ao consumo de alimentos ultraprocessados. Um estudo, publicado no início de novembro no The American Journal of Clinical Nutrition, explorou essa associação. Os resultados indicam que itens comuns em dietas diárias, como salgadinhos, bebidas açucaradas e carnes veganas, podem ser os vilões.
Os pesquisadores analisaram a dieta de milhares de italianos, de meia-idade e idosos, e descobriram que aqueles que obtinham mais de 14% de suas calorias diárias de ultraprocessados apresentavam idade biológica superior à sua idade cronológica. Esse achado trouxe preocupações sobre a saúde e o envelhecimento precoce.
O estudo foi fundamentado em um questionário alimentar detalhado, seguido pela análise de 36 biomarcadores presentes no sangue dos 22,5 mil participantes.
Essa abordagem permitiu aos cientistas calcular a idade biológica com precisão.
Ultraprocessados e envelhecimento precoce
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Segundo nutricionistas, alimentos ultraprocessados impulsionam a formação de radicais livres, moléculas que danificam células saudáveis. Esse dano celular pode levar a uma pele opaca, rugas e uma predisposição aumentada a doenças crônicas.
Outras consequências associadas:
Além de acelerar o envelhecimento, esses alimentos estão ligados a problemas como inflamação, desregulação hormonal e sobrecarga do sistema metabólico. Essa combinação de fatores demonstra a complexidade dos efeitos dos ultraprocessados. Portanto, fuja de produtos que possuem:
- Alto grau de industrialização;
- Presença de conservantes e corantes;
- Altas quantidades de açúcares e gorduras.
A composição dos ultraprocessados
Os níveis elevados de industrialização e os aditivos presentes nos ultraprocessados são prejudiciais. Conservantes, aromatizantes e quantidades excessivas de sódio contribuem para este cenário desfavorável à saúde.
Embora sejam práticos e muitas vezes saborosos, os alimentos ultraprocessados têm impactos negativos significativos na saúde.
Para uma alimentação mais saudável, recomenda-se priorizar alimentos frescos, minimamente processados e naturais, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Nada que fuja do orçamento mensal ou pese demais nas finanças.
Pequenas mudanças na dieta podem fazer uma grande diferença na prevenção de doenças e na melhoria da qualidade de vida.
