O que cabia no carrinho em 2000 com R$ 100 e hoje nem chega à metade?

Em 2000, R$ 100 enchia o carrinho de supermercado. Em 2025, essa quantia não cobre nem uma cesta básica.



No início do milênio, com R$ 100, era possível abastecer a despensa por dias. Arroz, feijão, carne, frango, leite, pão e até sobremesas estavam ao alcance do consumidor. Em 2025, esse poder de compra é uma lembrança distante.

Os preços dos alimentos básicos sofreram um aumento significativo. O arroz, antes acessível por R$ 3, agora custa entre R$ 28 e R$ 36.

O feijão, que se comprava por menos de R$ 5, hoje custa até R$ 10 por quilo. O impacto dessa inflação é sentido nas escolhas diárias.

Metamorfose nos preços

No ano 2000, o litro do leite custava R$ 0,75, enquanto o óleo de soja saía por R$ 1,20. Atualmente, esses produtos estão muito mais caros, com o óleo de soja ultrapassando os R$ 9. Essa transformação reflete a inflação acumulada.

Uma simples pesquisa revela que R$ 100, hoje, compram apenas um pacote de arroz, um quilo de feijão e carne, um litro de óleo e uma bandeja de ovos. Frutas e produtos de limpeza ficam fora da lista, mostrando a drástica redução do poder de compra.

Foto: Shutterstock

Impacto da Inflação

Entre 2000 e 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou uma inflação acima de 350% nos alimentos. Para recriar o carrinho de compras de 2000, o custo seria superior a R$ 450 hoje em dia.

A inflação nos alimentos foi impulsionada por diversos fatores, incluindo alta nos combustíveis, energia elétrica e insumos agrícolas. A renda média não acompanhou esse aumento, causando mais dificuldades para as famílias.

Estratégias de adaptação familiar

Com o salário mínimo passando de R$ 151 em 2000 para R$ 1.412 em 2025, a parcela representada pelos R$ 100 reduziu-se drasticamente.

As famílias precisam adotar estratégias para contornar essa situação, como priorizar produtos não perecíveis e buscar ofertas.

Alternativas como a substituição de marcas e as frequentes promoções em atacarejos tornaram-se comuns. Essas mudanças refletem a necessidade constante de adaptar o orçamento familiar para atender às necessidades básicas.




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