Nexoos se torna a única Sociedade de Empréstimo entre Pessoas no país!

Com aprovação do pedido enviado ao Banco Central, a Nexoos se tornou instituição financeira, sendo a primeira e única SEP no Brasil!



A Nexoos, fintech de crédito que possui o intuito de conectar investidores com empresa, se transformou em uma instituição financeira em operação. Com isso, a plataforma passa a ser a primeira e única Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) no país. A proposta foi aprovada pelo Banco Central em junho, fato que possibilita a realização de operações de crédito e financiamento, conforme explicitado na resolução 4.656.

O modelo em utilização até o momento era o de parceria, ainda utilizado por grande parte das fintechs. Com ele, mais de R$ 185 milhões já haviam sido distribuídos entre cerca de duas mil empresas. O novo modelo irá aumentar a competitividade no mercado e trará maior confiabilidade ao negócio, visto que será monitorado diretamente por órgãos reguladores.

Sendo assim, o grande objetivo da empresa é liderar a fonte de capital de crescimento brasileiro para as empresas nos próximos cinco anos. Além disso, eles pretendem financiar mais de R$ 1 bilhão até 2020. A Nexoos conta com mais de 40 mil investidores, entre pessoa física e institucionais.

Primeira e única Sociedade de Empréstimo entre Pessoas no país

O Brasil é o segundo país com maior spread bancário em todo o mundo, devido a alta concentração bancária. Com a evolução para SEP, a Nexoos passa a ter mais controle sobre os processos que ocorrem, com a finalidade de otimizar a experiência do cliente e melhorar ainda mais o serviço ofertado.

De acordo com o sócio-fundador da Nexoos, Daniel Gomes, o objetivo da instituição é ofertar mais produtos com menos burocracias e menores valores. Assim sendo, a Nexoos pretende de tornar a maior fonte de capital sustentável para as pequenas e médias empresas no país.

Para se tornar uma instituição financeira, a fintech precisou da autorização do Banco Central, liberada em junho deste ano. Além disso, é necessário realizar uma série de adaptações organizacionais, operacionais e de políticas e processos aos órgãos reguladores, entre outras exigências feitas pelo Banco Central para a liberação do pedido.

Após as mudanças e a aprovação, a primeira operação foi realizada na última semana de agosto. O intuito da Nexoos é que, no decorrer do segundo semestre de 2019, ocorra uma transição para que todas as operações sejam feitas por meio da Nexoos SEP e deixem de ser realizadas por parceiros.

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Marketplace Lending

A SEP possui como um de seus objetivos o fortalecimento do cenário de marketplace lending. Com ele, uma nova classe de ativos surge, de modo que investidores possam financiar empresas de modo direto. A Nexoos é um marketplace de crédito, ofertando a possibilidade de empréstimos por meio da plataforma P2P (empréstimo entre pessoas), sendo líder nessa modalidade no país.

Além disso, a Nexoos oferta oportunidades para investidores institucionais, fato essencial para a arrecadação e também para financiamentos de longo prazo. Mais de R$ 185 bilhões já foram financiados por seus mais de 40 mil investidores.

Cenário de crédito no Brasil

Com a transformação da Nexoos em instituição financeira, o cenário de crédito no país demonstra um grande avanço devido ao apoio do Banco Central (BC) em criar um ambiente financeiro de maior competitividade. Assim, ao criar essa nova classe de instituição financeira direcionada as fintechs, o BC se demonstra disposto a gerar um maior movimentação financeira no Brasil.

O Banco Central possui ainda sua agenda “BC+”, com a finalidade de melhorar o acesso ao crédito no país. Com isso, criou as SCDs e SEPs por meio da Resolução 4.656/18. As novas instituições instauradas possuem uma quantia limitada de atividades, de modo a contarem com exigências mais brandas que as cobradas de grandes instituições financeiras.

Dessa forma, ao investir em tecnologia e competição dentro do segmento financeiro, o Banco Central abre o mercado para que novas instituições passem a atuar no mercado de crédito, retirando o controle absoluto dos cinco maiores bancos que lideram o país e garantindo melhorias no cenário.




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