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Correios continuará admitindo efetivos por meio de concurso público

Publicado nesta terça, estatuto social dos Correios determina que servidores efetivos continuarão sendo contratados via concurso, que segue imprevisto.



Foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 9, o estatuto social dos Correios com ajustes aprovados em Assembleia realizada no último dia 4. O documento afirma que que a contratação de servidores efetivos para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) continuará sendo por meio de concursos públicos.

Segundo o artigo 109 do Estatuto,”a contratação do pessoal permanente da ECT ocorrerá por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos”. Vale ressaltar que os Correios contratam via regime de Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Ademais, o texto confirma que funções gerenciais e técnicas, no âmbito estadual, serão exercidas exclusivamente por funcionários do quadro de pessoal da ECT. Os requisitos dos cargos, atribuições e respectivos vencimentos devem ser estabelecidos em Plano de Cargos, Carreiras e Salários.

Veja também: Projeto no Senado Federal avalia realização de novos concursos

Os Correios não realizam concurso público desde 2017, quando foi publicado edital para as áreas de Medicina, Enfermagem, Engenharia e Segurança do Trabalho. Na época, foram abertas 88 vagas em cargos cuja escolaridade mínima exigida é ensino médio/técnico e superior.

Para os cargos de carteiro e operador de transbordo, no entanto, não há concursos desde 2011. Apesar disso, conforme informações da Assessoria de Imprensa do órgão, não há previsão a curto prazo para novas seleções públicas.

Durante entrevista realizada no ano passado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro (Sintec-RJ), Ronaldo Martins, afirmou que a realização de novo concurso é urgente. De acordo com o sindicalista, o déficit é de quase 20 mil servidores em todo o país.

Porém, a informação é veementemente negada pela Assessoria de Imprensa da ECT. Em entrevista ao Edital Concursos Brasil, o órgão afirmou que “o número de empregados hoje é suficiente para que a empresa possa atender, com eficiência e qualidade, as demandas dos seus clientes”.

Vice-presidente negou privatização dos Correios

A privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é preocupação de muitos concurseiros. A boa notícia é que em janeiro deste ano, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, negou essa possibilidade. “Por enquanto, não”, respondeu Mourão ao ser questionado a respeito da possível privatização da estatal.

Em dezembro de 2018, o tenente-coronel da reserva, astronauta e atual ministro da da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marcos Pontes, pasta à qual a ECT é vinculada, disse que a privatização não estava entre as pautas discutidas.




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