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FGTS pode render R$ 32 a cada R$ 1 mil no fundo como lucro 

Distribuição de lucro do FGTS será pago para todos os cotistas com dinheiro no fundo. Quantia irá variar de acordo com saldo de cada trabalhador.



Em 2018, o lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) atingiu R$ 12,2 bilhões, e segundo as nova regras do governo publicadas na semana passada, por meio de medida Provisória 889, para saque do benefício, esse valor será distribuído integralmente entre os 269,6 milhões de cotistas no próximo mês.

Esse montante será distribuído integralmente entre os que tinham saldo nas contas no fim do ano passado. Visto que a quantia de rendimento irá variar conforme o saldo de cada trabalhador em 31 de dezembro de 2018. 

Dessa forma, de acordo com cálculos do ex-ministro do Planejamento Dyogo Oliveira, para cada R$ 1 mil aplicados no FGTS, serão pagos R$ 32 como distribuição de lucro. “Esse dado somado ao rendimento básico de R$ 30, resultará em um total de R$ 62”, explicou ele. Oliveira foi um dos idealizadores do saque das contas inativas do FGTS e do pagamento de metade do lucro aos cotistas em 2017, durante governo Temer. 

De acordo com nota do Ministério da Economia, o valor a ser distribuído faz parte das demonstrações contábeis do ano passado apresentadas pela Caixa Econômica Federal ao Conselho Curador do FGTS. “O Conselho vai deliberar sobre os dados em meados de agosto”. 

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Porém, já pelas contas da pasta, com essa nova forma de remuneração do FGTS, a rentabilidade para o cotista será de 6,18%, ganhando da caderneta de poupança. Caso aprovado na forma proposta pela Caixa, o valor do lucro a ser recebido por cada cotista será proporcional ao saldo total em 31 de dezembro. Ademais, essa valorização é considerada apenas para as cadernetas abertas até 3 de maio de 2012, pois pagam 0,5% ao mês mais Taxa Referencial (TR), zerada desde 2017.

O rendimento de 6,18% estimado para este ano pela equipe econômica ficou bem próximo da rentabilidade da poupança velha, de 6,17% ao ano, uma das melhores aplicações de renda fixa no mercado, de acordo com especialistas, mas que não recebe novos aportes.

“O FGTS está com um retorno adequado, aparentemente, mas, seria melhor se o lucro em relação aos ativos fosse superior à inflação, mas isso não vem ocorrendo nos últimos anos”, destacou o economista e consultor Carlos Eduardo de Freitas, que acrescenta que a rentabilidade do FGTS para o trabalhador poderia ser melhor se os recursos do fundo fossem mais bem aplicados. 

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