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Caixa permite adiar por até 90 dias empréstimos durante pandemia. Veja como

Solicitações podem ser feitas via aplicativo ou ligação telefônica; conheça as regras de concessão.



Em razão de uma possível recessão na economia, a Caixa Econômica Federal oferece como possibilidade àqueles com financiamento de imóvel em aberto, uma pausa de três meses (90 dias) no pagamento das parcelas. 

De acordo com a estatal, todos podem participar, com exceção daqueles que utilizam o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o pagamento de parte da prestação ou para quem está com mais de dois meses em atraso. Neste último caso, é possível realizar uma renegociação da dívida pelo número 0800 726 8068, selecionando a opção 8.

Como solicitar o adiamento de empréstimo da Caixa pelo aplicativo

Veja a seguir o passo a passo de como solicitar a pausa na cobrança dos financiamentos da Caixa:

  • Faça o download do aplicativo “Habitação Caixa”, disponível para Android e iOS;
  • Com a plataforma aberta, clique em “Solicitar Pausa”;
  • O sistema perguntará se você deseja utilizar o “caixa.gov.br” para iniciar a sessão. Aperte “Continuar”;
  • Caso já tenha cadastro no site, informe o CPF e selecione a opção “Próximo” e digite a senha. Se não houver cadastro, vá na aba “Cadastre-se” e siga as instruções de login e senha;
  • Leia todo o informativo que aparecer e clique em “Próximo”;
  • Digite o número do celular e toque no ícone que permite o envio da solicitação via SMS pela Caixa;
  • Escolha então a opção “Solicitar Pausa” e aguarde o número do protocolo. Em seguida, a Caixa entrará em conta via SMS com informações sobre a solicitação.
  • Pronto! O pedido foi realizado com sucesso.

Há ainda a opção de solicitar a pausa pelo telefone. Os números são 3004 1105 ou 0800 726 0505. Escolha a opção 7 e informe o número da conta Caixa ou do CPF. Pessoas Jurídicas devem realizar a solicitação apenas de forma presencial em uma agência da estatal. 

Mitigação dos impactos econômicos

Desde que houve o decreto de calamidade pública no país, o governo federal, juntamente com os setores da economia, têm buscado alternativas de amenizar os impactos financeiros causados pela crise da covid-19. 

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, até o momento, o governo estima gastos de R$ 147,3 bilhões em medidas econômicas para o auxílio a trabalhadores, aposentados e empresas. As iniciativas têm tido como prioridade, o socorro aos grupos de informais, intermitentes e desempregados.

Segundo Guedes, “uma grande preocupação que o presidente sempre teve é o mercado informal. São 38 milhões de brasileiros que estão nas praias vendendo mate, vendendo cocada pela rua, entregando coisas, os flanelinhas. Todo esse pessoal dos autônomos. De repente quando a economia para e as pessoas ficam em casa, não é só o restaurante”.

Boa parte da verba desses recursos advém de outros benefícios, como no caso do novo saque do FGTS, previsto para junho. Para a rodada, serão utilizados os depósitos represados durante anos no chamado Fundo do PIS/Pasep, de direito de trabalhadores e herdeiros de beneficiários falecidos, que trabalharam entre 1971 e 1988. Para  medida, serão investidos R$ 21 bilhões até dezembro deste ano.

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