O presidente Jair Bolsonaro anunciou, durante live semanal, que não irá privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Casa da Moeda em seu governo. Bolsonaro ainda afirmou que não está “segurando privatizações” e que qualquer processo é “demorado”.
“Não justifica a mídia falar que estou segurando, que o governo está segurando as privatizações. Tem muita coisa que dá prejuízo, você tem que privatizar. Até se entregar de graça é vantajoso se está dando prejuízo. Também nós entendemos que tudo aquilo que a iniciativa privada pode fazer, a gente vai abrir mão disso aí, esse é o nosso pensamento”, disse o presidente.
Bolsonaro ainda disse que não interferiu ao retirar a Casa da Moeda do plano de privatizações do governo, apenas exerceu seu direito. Ele explica que não aprovou a privatização da estatal por entender que ela é responsável por desempenhas atividades de “segurança nacional”, como a fabricação de passaportes e papel moeda.
“O pessoal fala em interferir. Exerci um direito meu, não é interferência, é um direito meu. Afinal de contas, se eu nomeio os ministros, no caso o Paulo Guedes dá posse aos presidentes de bancos estatais. A Casa da Moeda eu achei que não era o caso, tendo em vista informações que eu tive de outros países que a privatizaram e depois voltaram atrás”, explicou o presidente.
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