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Governo estuda estratégias para privatizar os Correios

Presidente dos Correios aponta para a necessidade de adaptação e inovação da empresa com o objetivo de torná-la mais competitiva e eficiente.



A secretária especial do Programa de Parceiras de Investimentos (PPI), Martha Seillier, afirmou em agosto que o governo vai encaminhar ao Congresso um projeto de lei regulamentando a prestação privada dos serviços postais. A aprovação é necessária para a privatização dos Correios.

Em entrevista à Exame, o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, disse que há estudos em andamento para apontar os melhores caminhos para a privatização. “O objetivo é tornar mais competitivo e eficiente o serviço postal do Brasil”, afirmou.

Necessidade de inovação

De acordo com Peixoto, “a transformação da cultura de consumo global aponta para a urgência da necessidade de adaptação e inovação”. Ele disse que as amarras da legislação para empresas estatais acabam por prejudicar a competitividade necessária ao bom desempenho das atividades dos Correios que precisam passar por mudanças que os tornem mais competitivos no mercado.

Portanto, segundo peixoto, “Nesse contexto, é necessário adotar mecanismos que permitam à empresa competir em pé de igualdade com as demais, que se reinventam sempre no ritmo do mercado”, afirmou.

O presidente dos Correios se disse confiante sobre a melhora do serviço da empresa, pois  “Os estudos em andamento certamente vão trazer soluções que tornarão os Correios mais ágeis e, consequentemente, mais qualificados a prestar um melhor serviço ao cidadão”, declarou.

Greve dos Correios

Nesta sexta-feira, 11, a greve dos Correios completa 25 dias, e hoje o Tribunal Superior do Trabalho (TST) agendou para as 15 horas a audiência de conciliação, entre os representantes dos trabalhadores e da empresa, com a presença do Ministério Público do Trabalho. O encontro será por videoconferência.

Veja também: Serasa: Dívidas continuam sendo renegociadas nos Correios, apesar de greve




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