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Projeto de privatização dos Correios será assinado nesta terça, 13

Após assinatura pelo ministro das Comunicações, a proposta segue para aprovação pelo presidente Jair Bolsonaro e depois para o Congresso Nacional.



O projeto de lei que tira o monopólio dos Correios sobre os serviços postais no Brasil será assinado nesta terça-feira, 13, pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, a informação é do secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cod, ao portal Exame. “O processo está correndo com a celeridade que precisa”, afirmou Mac Cord.

A assinatura do projeto é o primeiro passo para o processo de privatização dos Correios, após isso a proposta segue para aprovação pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e depois para o Congresso Nacional. A previsão é que o trâmite de quebra de monopólio da estatal seja ágil.

Em 2019, os Correios apresentaram uma despesa de aproximadamente de R$ 18 bilhões e um lucro líquido de R$ 102 milhões. Caso a estatal necessite de recursos públicos para se manter, ela se torna dependente do Orçamento aumentando as despesas do governo.

Amazon não discute compra

Grandes empresas já demonstraram interesse na compra na compra da estatal. O gerente nacional da Amazon no Brasil, Alex Szapiro, em entrevista ao portal Gazeta do Povo, disse que a companhia não tem discutido a compra dos Correios, mas que tem apostado fortemente no mercado postal, o que pode gerar forte concorrência com a empresa estatal.

Szapiro afirmou que “não estamos em conversação [sobre a compra dos Correios], o que não quer dizer que não continuamos a nossa expansão logística. Queremos entregar cada vez mais rápido e, por isso, precisamos continuar investindo e melhorar a rede logística e centros de distribuição”, declarou.

Os Correios é uma das maiores estatais do Brasil, com cerca de 95 mil funcionários e um passivo de pelo menos R$ 6,8 bilhões. Com a privatização, haveria uma pressão ainda maior em relação ao teto de gastos, em um momento econômico no qual o risco fiscal preocupa bastante o mercado.

Os estudos que vão guiar o modelo sugerido para a privatização devem ficar prontos no próximo ano, e já estão sendo conduzidos pelo consórcio formado pela Machado, Meyer, Sendacz, Opice, Falcão Advogados e Accenture do Brasil Ltda contratados pelo BNDES.

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