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Guedes afirma que auxílio voltará a ser pago “se houver 2ª onda” do coronavírus

Benefício foi prorrogado até dezembro. Se houver a necessidade de estender mais uma vez, o ministro alega que o governo já tem mecanismos para atender a população.



O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira, 10, que o auxílio emergencial pode ser concedido novamente à população em 2021. Entretanto, o economista informa que a medida será adotada apenas se o país for atingido por uma nova onda do coronavírus.

“Deixamos bem claro para todo mundo: se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”, ressaltou o ministro em teleconferência com a agência Bloomberg.

Guedes também afirmou que os gastos ligados à pandemia ficariam em patamares menores no caso de um crescimento da contaminação. Neste ano, mais de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) foi destinado ao enfretamento do novo coronavírus.

“Se uma segunda onda nos atingir, aí iremos aumentar mais [os gastos]. Em vez de 8% do PIB, provavelmente [usaremos] desta vez metade disso. Porque podemos filtrar os excessos e certamente usar valores menores”, disse o ministro.

Auxílio emergencial

No início da pandemia, Guedes defendia que o auxílio emergencial fosse concedido aos brasileiros com parcelas de R$ 200. Segundo o ministro, o benefício foi desenhado com um valor menor justamente para ser pago por um período maior. Entretanto, a classe política mudou os números.

O Congresso cogitou R$ 500, mas o presidente Jair Bolsonaro acabou aumentando para R$ 600. Além disso, o benefício que seria concedido em três parcelas foi ampliado por mais dois meses. Ao todo, cinco parcelas foram pagas nesse valor. Em setembro, foi anunciada uma nova prorrogação, com redução do valor para R$ 300.

Guedes afirmou que mais gastos serão feitos somente no caso de a pandemia demandar. Ele ainda afirmou que o governo não vai usar a doença como desculpa para justificar gastos e fazer movimentos políticos irresponsáveis.

“Nós podemos gastar um pouco mais. Exatamente porque as pessoas entendem que temos que voltar à situação anterior tão logo a doença nos deixe”, afirmou o ministro. “Nós estamos prontos para agir se a doença vier novamente, mas certamente não agiremos [dessa forma] se ela for embora”, complementou.

Veja também: Auxílio emergencial: Beneficiários poderão sacar até R$ 4.800 de uma só vez




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