Foi assinado o decreto que estende até dezembro o pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). A ajuda é voltada para trabalhadores formais que tiverem o contrato de trabalho ou a jornada e salário reduzidos durante a pandemia.
“Diante do cenário atual de crise social e econômica, e com a permanência de medidas restritivas de isolamento social, faz-se necessária a prorrogação, mais uma vez, do prazo máximo de validade dos acordos”, informou o Palácio do Planalto.
Criada em abril, a medida já passou anteriormente por duas renovações, sendo a última com validade até outubro. Agora, os acordos têm duração até 31 de dezembro de 2020. A ação tem como objetivo a preservação dos postos de trabalho até que haja um alívio para a recuperação econômica dos negócios.
Valor do benefício
A quantia paga pelo BEm é baseada em um percentual do seguro-desemprego, do qual o trabalhador teria direito em caso de demissão. Os valores variam de R$ 261,25 a R$ 1.813,03, conforme percentuais aplicados nas reduções, que podem ser de 25%, 50% ou 70%.
Caso haja a suspensão total do contrato, o BEm prevê o pagamento de 100% do valor do seguro-desemprego. Vale destacar que trabalhadores intermitentes também têm direito ao benefício, no recebimento do valor fixo de R$ 600.
Como receber o BEm?
Assim que realizado o acordo entre empregador e colaborador, o BEm será repassado via conta bancária de titularidade do trabalhador, seja ela corrente ou poupança. De acordo com a Caixa, o benefício não poderá ser depositado em nome de terceiros.
Pela estatal, o beneficiário pode optar pelas seguintes modalidades:
- Poupança Caixa;
- Poupança Social Digital (mesma utilizada para o pagamento do auxílio emergencial e FGTS);
- Cartão Cidadão (com saque nas agências e casas lotéricas da Caixa).
Caso queira saber detalhes acerca do pagamento do BEm, o cidadão pode ligar para o número 0800 726 0207, opção 1.
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