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‘Quem falar em Renda Cidadã, cartão vermelho’, diz Bolsonaro

Objetivo é criar um programa que venha para substituir o Bolsa Família e possa ampliar a base de beneficiários.



“O que eu falei três meses atrás está valendo, quem falar em Renda Cidadã, cartão vermelho”. A declaração foi dada logo depois do presidente Jair Bolsonaro votar em uma escola na Vila Militar, na eleições de segundo turno na zona oeste do Rio neste domingo, 29.

O presidente reafirmou a confiança em Guedes, porém demonstrou que pretende ser firme nos dois por cento das decisões da Economia que afirma que passam por ele: “Paulo Guedes é 98% da Economia, e eu era 1% e passei para 2. Tem tanta coisa que é igual saltar de paraquedas: o cara te orientando atrás e você tem que ter confiança nele”.

Economia está na mão de Guedes

Bolsonaro ainda acrescentou que “A economia está na mão dele (Guedes), assim como a Agricultura nas mãos da Tereza Cristina”. Na ocasião, o presidente também fez comentários elogiosos sobre a gestão do Banco Central.

“O Roberto Campos, do Banco Central, quando faz reunião conosco é uma coisa excepcional”, disse. “O Banco Central vai ser independente, pra não haver risco de interferência política.”

Bolsonaro comentou ainda a respeito das eleições dos Estados Unidos. Vale destacar que o governo brasileiro é um dos poucos que ainda não declararam o reconhecimento da vitória do democrata Joe Biden.

Sobre isso, Bolsonaro disse “tenho minhas fontes e elas dizem que teve muita fraude lá”. E disse também que não sabe se a suposta fraude foi suficiente para mudar o resultado, “mas há indícios de irregularidades”.

Para quando o Renda Cidadã?

O objetivo do governo é criar um programa que venha para substituir o Bolsa Família (criado no governo Lula) para ampliar a base de beneficiários e elevar os repasses médios mensais, sucedendo o auxílio emergencial.

A proposta pode acabar ficando para discusão apenas durante ano que vem. Isso porque políticos e especialistas acreditam que não haverá tempo suficiente para análise do texto ainda em 2020.

As eleições municipais, que esfriaram o ritmo dos trabalhos no parlamento, a antecipação da disputa pelas presidências das duas casas legislativas, a pauta cheia e as dificuldades de articulação política do governo são alguns das dificuldades para o avanço do novo programa social neste ano.

Além disso, o Planalto enfrenta um calendário muito restrito, não apenas por causa das eleições, mas também em razão das diversas matérias relevantes que aguardam deliberação, como a regulamentação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

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