O auxílio emergencial, no valor de R$ 600 e R$ 300, é liberado em duas etapas, de acordo com o calendário oficial definido pela Caixa Econômica Federal. Na primeira, o dinheiro é depositado na poupança social digital Caixa Tem, e pode ser utilizado para pagar contas e compras no próprio aplicativo. Após algumas semanas, o valor é liberado para saque em espécie e transferência bancária.
Para fazer o pagamento de contas, o usuário deverá utilizar o cartão de débito virtual gerado no app. Neste caso, é necessário digitar o número do cartão para efetuar o pagamento de contas de consumo, tais como luz, água, telefone, internet, TV e outras.
Nesta mesma modalidade é possível pagar boletos para transferir o valor do auxílio. Assim, o beneficiário gera o boleto em outros bancos digitais, como o Nubank e o C6 Bank, por exemplo, e paga normalmente pelo Caixa Tem para fazer a transferência. Assim, o usuário consegue ter acesso aos recursos, sem ter que aguardar a data de saques e transferências.
Como pagar contas pelo Caixa Tem?
- Acesse o aplicativo Caixa Tem;
- No menu, selecione a opção “Realizar pagamentos”. Lembrando que o valor máximo para pagamentos é de R$ 600;
- Em seguida, será aberta uma página com interface de bate-papo, na qual constam as opções de ler ou digitar o código de barras da conta;
- Caso o usuário opte pela leitura do código, basta apontar a câmera do celular para escanear o código de barras. Quem optar pela digitação deve informar o código, ou mesmo copiar e colar a numeração, caso a fatura seja digital;
- Selecione a conta que será utilizada para debitar o pagamento (caso o beneficiário possua mais de uma conta na Caixa);
- Confira todas as informações e confirme o pagamento;
- Digite a senha de seis dígitos do aplicativo.
Prorrogação do auxílio emergencial
Após os pagamentos das cinco parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 inicialmente previstas, o Governo Federal autorizou a prorrogação do benefício até dezembro, com até quatro parcelas adicionais, no valor de R$ 300. Sobre a redução do valor, o presidente Jair Bolsonaro justificou que “é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família” e atende às necessidades básicas de uma família.
Com a proximidade do fim dos pagamentos do auxílio, muitos parlamentares vem defendendo a ideia de estender o decreto que estabeleceu o estado de calamidade no Brasil, que expira em 31 de dezembro, o que possibilitaria uma nova prorrogação do benefício. No entanto, tanto o presidente quanto a equipe econômica já descartaram essa alternativa.
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