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Brasil deve se preparar para estender o auxílio emergencial em 2021, diz FMI

Fundo destacou que as autoridades deveriam estar preparadas para continuar a assistência econômica aos mais vulneráveis.



Os auxílios financeiros pagos durante a pandemia de covid-19 pelo governo federal devem chegar ao fim neste mês. Isso porque também vai até dezembro a vigência do decreto de calamidade pública. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a suspensão de benefícios como o auxílio emergencial deve reduzir o consumo das famílias e retardar a recuperação econômica.

Relatório sobre o Brasil publicado nessa quarta-feira, 2, pelo Conselho Executivo do FMI consta que as autoridades brasileiras implementaram programas emergenciais de transferência de renda e retenção de empregos e que também aumentaram os gastos com saúde na pandemia.

O Fundo destacou que as autoridades deveriam estar preparadas para o ano que vem e continuar fornecendo assistência econômica aos mais vulneráveis, ainda alertou contra uma suspensão abrupta do apoio financeiro.

“Os efeitos persistentes da crise da saúde e a retirada esperada do apoio fiscal irão restringir o consumo, enquanto o investimento será prejudicado pela capacidade ociosa e alta incerteza”, avaliou o FMI.

Auxílio emergencial

Desde o mês de abril, o governo federal tem creditado o auxílio emergencial inicialmente no valor de R$ 600 nas quatro primeiras parcelas, e que o valor foi reduzido para R$ 300 nos cinco últimos pagamentos. O benefício é pago a cerca de 67 milhões de brasileiros.

Embora o FMI aponte a necessidade da manutenção do auxílio emergencial, a extensão do benefício, é incerta. O presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já se posicionaram contra a prorrogação do pagamento.

“Alguns querem perpetuar tais benefícios. Ninguém vive dessa forma. É o caminho certo para o insucesso. E temos que ter a coragem de tomar decisões”, afirmou Bolsonaro, nessa terça-feira, 1º, durante evento em Foz do Iguaçu.

Já Rodrigo Maia ao ser questionado sobre o assunto disse que a prorrogação do auxílio, “problema do governo, só que não haverá PEC da Guerra mais. Essa acaba dia 31”, declarou.

Para obter mais informações, acesse o relatório do FMI, o texto está em inglês.

Veja também: Falta pouco! Pagamento da 9ª parcela do auxílio de R$ 300 começa em 10 dias!




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