Quer se tornar MEI em 2021? Veja o que muda para o próximo ano

Reajuste do DAS, lançamento do Pix, continuação do Pronampe e mais; confira essas e outras novidades aguardadas para 2021.



O ano de 2020 entrou para história, mas não de uma forma positiva. A pandemia de coronavírus trouxe inúmeros problemas sociais, bem como escancarou outros até então negligenciados pelo poder público. O aumento da taxa de desemprego, por exemplo, está no meio desse bolo.

Com a renda comprometida, o jeito adotado por muitos trabalhadores foi se tornar dono do seu próprio negócio. E para isso, há uma modalidade de empresa ideal para quem está começando: a de Microempreendedor Individual (MEI).

A categoria, diferentemente das grandes empresas, exige menos pagamento de impostos e tributos, além de dar acesso à linhas de crédito exclusivas. Dentre as regras básicas para ser considerado MEI, a empresa deve ter rendimento anual de até R$ 81 mil.

Com a pandemia, a expectativa é que o número de brasileiros donos do seu próprio negócio cresça ainda mais no próximo ano. Sendo assim, é importante ficar atento às mudanças e atualizações nos serviços oferecidos para que a empreitada como microempreendedor comece de forma positiva.

MEI 2021: O que esperar?

Confira o que permanece e o que muda com a chegada de um novo ano para o grupo de microempreendedores individuais brasileiros:

  • Simplicidade no pagamento de tributos: uma das vantagens em se tornar MEI é poder pagar, em uma única guia, todos os tributos exigidos e sem a necessidade de um contador. Isso é feito através do Documento de Arrecadação Simplificada (DAS).
  • Reajuste conforme atividade exercida: neste ano, os valores variam de R$ 53,25 a R$ 58,25. Contudo, após reajuste do novo salário mínimo, as quantias podem sofrer aumento.
  • Pagamento do DAS pelo Pix: com lançamento previsto para janeiro, a opção de pagamento do Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) pelo meio de pagamento instantâneo, o Pix, vai facilitar as operações financeiras de quem é MEI. Pagamentos via QR Code, por exemplo, serão uma alternativa a mais, não só para quem é MEI, mas para donos de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).
  • Continuação do Pronampe: a linha de crédito com juros reduzidos para quem é micro ou pequeno empreendedor é estudada para receber uma prorrogação até 2021. Os recursos funcionam como um incentivo ao capital de giro do negócio, evitando casos de demissão em massa e falência.
  • Contratação de até dois empregados por MEI: atualmente, o MEI pode manter apenas um colaborador na sua folha de pagamento. Contudo, em 2021, isso pode mudar. De acordo com o Projeto de Lei Complementar 252/2020, esse número pode subir para até dois. A ideia é incentivar as contratações pela modalidade ao passo que gera desenvolvimento e crescimento do negócio.

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