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Sem auxílio emergencial, Bolsa Família com bônus e valores extras será o principal benefício em 2021?

Segundo estudo, governo federal possui condições de elevar quantia paga pelo Bolsa para a média mensal de R$ 200.



Com as expectativas altas para a prorrogação do auxílio emergencial em 2021, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já deu como certo a não continuidade do programa assistencialista temporário que ajudou mais de 68 milhões de vulneráveis durante a pandemia de coronavírus.

De acordo com o chefe do executivo, “prorrogar o auxílio emergencial é o caminho certo para o insucesso”. A fala diminui para quase zero as chances de uma possível extensão do benefício para este ano. Além disso, a criação do Renda Cidadã, que iria unificar diversos programas sociais, também acabou não saindo do papel.

Mas, afinal: quais os planos do governo federal em relação à distribuição de renda para os mais carentes? De acordo com a equipe econômica, a ideia é ampliar os pagamentos do Bolsa Família em 2021 para mais pessoas, assim como aumentar um pouco mais seu valor. Entenda mais a seguir.

Mudanças no Bolsa Família

Segundo estudo realizado pelo Itaú Unibanco, o governo federal possui condições de elevar a quantia paga pelo Bolsa Família para a média mensal de R$ 200, assim como incluir mais famílias na lista de contemplados.

Até o momento, já foram injetados cerca de R$ 29,4 bilhões no programa. Porém, para dar sequência no projeto, são estimados R$ 34,8 bilhões, no mínimo. O valor representa um acréscimo de 18% em comparação ao Orçamento de 2020.

Dentre as novidades previstas pelo governo para o Bolsa Família 2021, destacam-se:

  • Pagamento de bolsa mensal de R$ 100;
  • Pagamento de bolsa de estudos anual em ciências e tecnologia de R$ 1 mil;
  • Alunos destaques em atividades esportivas receberão uma bolsa de R$ 100 ao mês e um bônus de R$ 1 mil todos os anos;
  • Bônus de R$ 200 por ano para melhor aluno; e
  • Auxílio-creche mensal de R$ 52 para cada criança.

Uma das fontes de recursos para o subsídio de novos aprovados no Bolsa está ligada diretamente à peneira de benefícios sociais (abono salarial, seguro defeso e BPC), no acúmulo de uma poupança de 19 bilhões a partir de emendas constitucionais que alterem os acessos aos programas.

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