Mais de 40 milhões de brasileiros devem ser cadastrados no auxílio emergencial em 2021. O número é 8 milhões maior do que o previsto no dia 4 de fevereiro pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, porém menor do que os 67 milhões de beneficiários em 2020.
A pasta fez um pente-fino no programa, com o objetivo de atingir somente a população mais vulnerável, de renda baixa e que é a mais sofre com a falta de emprego e consequências da pandemia. Os beneficiários do programa Bolsa Família devem ser incluídos nos pagamentos do auxílio emergencial.
A previsão é que os valores sejam de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, dependendo da composição familiar do beneficiário. Apenas uma pessoa da família poderá receber o dinheiro. Veja abaixo essas diferenciações:
- Parcelas de R$ 150 – famílias formadas por apenas uma pessoa de baixa renda
- Parcelas de R$ 375 – famílias de mulheres chefes de família com filhos
- Parcelas de R$ 250 – para todos os demais casos
Os repasses de dinheiro podem ter início no dia 18 de março para os beneficiários do Bolsa Família e apenas no fim do mês poderão ser ampliados para outras pessoas. A Caixa Econômica deve continuar pagando o benefício por meio da poupança social digital, aplicativo Caixa Tem.
O custo do auxílio emergencial em 2021 seria entre R$ 8 bilhões e R$ 12,5 bilhões por mês. De acordo com o Ministério da Economia, o programa pode ter duração de três ou quatro meses. Dessa forma o governo pagaria entre R$ 24 bilhões até R$ 50 bilhões pelo benefício. No ano passado, o montante gasto foi de R$ 322 bilhões.
Quem não poderá receber o auxílio?
De forma geral estarão vetados da prorrogação do auxílio os cidadãos que já estão empregados formalmente ou que recebem seguro-desemprego, aposentadoria, pensão ou algum benefício previdenciário ou assistencial (excluindo o Bolsa Família).
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