Auxílio emergencial pode liberar 1º parcela no valor maior? Entenda

De acordo com parlamentares, os valores de agora não são suficientes para atender a necessidade dos beneficiários.



Existem propostas no Congresso Nacional que pressionam o governo para aumentar a nova rodada de auxílio emergencial para o valor de R$ 600, o benefício deve começar a ser pago no dia 6 de abril. Os valores já anunciados devem ficar em R$ 150, R$ 250 e R$ 375, mas alguns parlamentares tentam elevar para o mesmo patamar das primeiras parcelas de 2020.

Emendas para aumentar o valor do benefício foram protocoladas desde que a medida para autorização do auxílio foi enviada para análise pelo Congresso. Entre os textos, estão os de Elias Vaz (PSB-GO), José Guimarães (PT-CE) e José Nelto (Podemos-GO).

A proposta de Nelto, por exemplo, restabelece o valor inicial que foi pago no ano passado, de R$ 600 e determina que o benefício seja pago até o fim da pandemia de covid-19. Ele criticou as atuais quantias propostas e considera pouco se consideradas ao aumento da inflação no país.

“O auxílio emergencial é o meio que a continuidade dos pagamentos vai favorecer as medidas de lockdown necessárias neste momento para evitar mais mortes em decorrência da covid-19”, defendeu Nelto.

Proposta de 16 governadores

Além de propostas do Congresso, no dia 24 de março, governadores de 16 estados pediram em carta enviada aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-GO), que as duas Casas Legislativas mudem a proposta do governo e aumentem o valor do benefício para R$ 600.

Segundo os líderes estaduais, o aumento de todos os valores para R$ 600 é uma demanda de 300 organizações que compõem a “Campanha Renda Básica que Queremos”. De acordo com eles, os valores de agora não são suficientes para atender a necessidade dos beneficiários, sendo que o aumento é preciso para garantir segurança de renda da população para que as pessoas possam cumprir as medidas de distanciamento social.

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