Para evitar demissões em massa este ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os membros da equipe econômica estão analisando uma nova forma de implementar a reedição do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), em que o governo federal paga parcela dos salários de funcionários do setor privado. Porém, o projeto ainda não recebeu um aporte fiscal, o que sugere que será a segunda medida a falhar no teto de gastos em 2021.
A alternativa mais concreta, segundo os funcionários do Ministério da Economia, é a utilização da verba destinada ao seguro-desemprego para bancar o novo BEm. Caso o ministério não planeje outra opção, o teto de gastos será violado mais uma vez neste ano.
Para criar o novo auxílio emergencial, o Congresso já permitiu que o governo retirasse R$ 44 bilhões da regra que diz que as despesas só podem crescer com base na inflação do ano anterior. O BEm acrescentaria cerca de R$ 6 bilhões a essa conta.
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