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Portabilidade, downgrade e pesquisa de preços são opções para pagar menos no plano de saúde

Apesar de fazer parte das despesas fixas, plano de saúde é importante em meio à pandemia de Covid-19.



No cenário de crise econômica e desemprego em alta, cortar gastos para compensar redução de receitas costuma ser a primeira solução encontrada para os problemas. E por se tratar de uma despesa fixa, o plano de saúde acaba ingressando na lista de cortes par equilíbrio do orçamento.

Porém, o contexto é de uma pandemia, o que acaba evidenciando a importância em ter acesso aos serviços de saúde. Então, para não ficar desprotegido e conseguir diminuir o valor do plano, algumas iniciativas podem ser adotadas.

Entre elas, estão a portabilidade, mudança de modalidade dentro da mesma operadora para uma mais barata (downgrade) e pesquisa de preços.

Algumas dicas

A coordenadora do programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Carolina Navarrete, ressalta que a portabilidade é uma alternativa interessante, pois o consumidor não precisa cumprir novamente os prazos de carência.

“Para isso, é necessário ter pago, pelo menos, dois anos do plano de saúde atual e apresentar uma cópia do contrato, além dos comprovantes de pagamento das três últimas mensalidades”, afirma.

Produtos mais acessíveis

O superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Novais, ressalta que o setor tem se empenhado para implementar produtos mais acessíveis aos consumidores. Dessa forma, ao realizar uma pesquisa de mercado, o cliente acaba por localizar alternativas que se adequam ao seu bolso, de acordo com suas necessidades e requisitos.

“Às vezes, as pessoas buscam planos apenas com cobertura nacional, que são muito mais caros, mas raramente saem do município onde moram. Ou seja, poderiam economizar bastante optando por um produto com cobertura municipal”, explica.

Novais complementa dizendo que ao comparar planos distintos dentro da mesma operadora é possível localizar opções mais alinhadas ao consumidor, seja no quesito cobertura quanto financeiramente.

“É importante conversar com a equipe de vendas e avaliar formas de pagar menos. Optar por um plano com enfermaria, em vez de quarto individual, olhar o contexto da rede de atendimento, tudo isso pode fazer com que o consumidor economize bastante”, acrescenta.

Ainda, Navarrete explica as diferenças de segmentação, que acabam por influenciar no valor do plano. “O ambulatorial cobre apenas consultas e exames, e será mais barato. O plano hospitalar inclui internação, e o obstétrico cobre parto e inclusão do recém-nascido nos primeiros 30 dias sem carência”, destaca.

Desconto de até 50% para MEI

Outra opção encontrada por algumas pessoas para contratar um produto com valor mais baixo é se formalizar como microempreendedor individual (MEI) e fazer adesão do plano de saúde empresarial.

De acordo com o advogado da área de Contencioso do Machado Meyer, José Alexandre Ferreira Sanches, essa categoria de plano pode ficar até 50% mais barata do que a modalidade para pessoas físicas.

Porém, é preciso ficar atento a algumas questões, como os reajustes que costumam ser muito superiores. Por isso, é necessário avaliar na ponta da caneta se compensa a médio e longo prazo.

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