Uma nova concepção de cartões de crédito começou a surgir no mercado. Eles basicamente substituem recompensas como milhas aéreas ou programas de pontos por um dos ativos de maior atividade da última década, o Bitcoin.
Nos Estados Unidos (EUA), diversas fintechs pretendem lançar cartões de crédito que contribuem com o cashback em Bitcoin. No Brasil, já existem o Alter e o Zro Bank. O benefício de ter um cartão do tipo é que os usuários podem investir diretamente no ativo que valorizou 400% no ano passado e já dobrou de valor este ano.
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“Eu poderia ganhar R$ 100 em dinheiro de volta ou R$ 100 em Bitcoin, o que daqui a 10 anos poderia realmente pagar por aquela compra original que fiz”, disse Thomas Harrison, que está desenvolvendo o cartão de crédito da Gemini. A corretora de criptomoedas ainda não informou as minúcias ou a data exata de lançamento de seu cartão, mas Harrison disse que os clientes poderão ganhar até 3% em Bitcoin pelas compras.
“Minha visão é provar que o Bitcoin é uma recompensa melhor e fundamentalmente mais valiosa do que qualquer outra coisa no mercado”, disse o CEO da Fold, uma das maiores startups do setor nos EUA. “Cada programa de recompensas que deseja continuar relevante oferecerá Bitcoin como uma opção para as pessoas.”
“Acho que muitas pessoas veem a milhagem e pontos como algo bastante antiquado”, disse Nic Carter, sócio fundador da Castle Island Ventures, empresa que planeja lançar um cartão apoiado pela Visa ainda este ano. “Se você não é uma pessoa que viaja muito, as recompensas de cartão de crédito não fazem muito sentido para você.”
Carter ressalta que o Bitcoin é uma opção mais atraente e democrática do que as milhas aéreas, especialmente para a geração do milênio.
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