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Informais terão programa de bônus de inclusão de produtividade em breve, diz Guedes

Segundo o ministro, a criação do programa será possível devido ao auxílio emergencial, que permitiu identificar o perfil deste grupo e desenvolver ações para a recolocação destes profissionais.



O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que um programa de inclusão será criado em breve para apoiar os trabalhadores informais. O objetivo da ação é ajudar os chamados “invisíveis” a recuperarem seu espaço no mercado de trabalho após a pandemia. A declaração foi feita nesta terça-feira, 06, durante o evento ITAU LatAM 2021

“A medida em que a economia se recupera, os invisíveis voltam ao trabalho e nós vamos ajudá-los com programas específicos, o que nós chamamos de Carteira Verde e Amarela digital. Nós vamos ajudar esses caras a se recuperar, vamos dar a eles o direito de trabalhar, porque hoje eles são invisíveis”, explicou Guedes.

Segundo o ministro, a criação do programa será possível devido ao auxílio emergencial, uma vez que os cadastros no programa permitiram identificar o perfil deste grupo e, assim, desenvolver ações específicas para a recolocação destes profissionais. A ação consistirá em um “bônus de inclusão de produtividade”.

“Não é apenas assistência social, com inclusão social. Esses caras podem voltar ao trabalho e nós vamos ajudá-los a voltar ao trabalho e fazer um programa não só de inclusão social, mas, principalmente, de inclusão de produtividade social”, disse o ministro, que ainda não deu uma previsão de quando o programa será anunciado oficialmente.

Auxílio emergencial 2021

O ministro ainda falou sobre a redução do auxílio emergencial em 2021. Segundo ele, o benefício foi criado como uma resposta à pandemia e, por ser uma medida emergencial, a ideia sempre foi reduzir gradualmente o valor do benefício.

Na primeira etapa do programa, o governo liberou cinco parcelas de R$ 600. Em seguida, o auxílio foi prorrogado e pagou mais quatro parcelas, no valor de R$ 300. Agora, na nova rodada do auxílio emergencial, que também terá quatro parcelas, o valor médio será de R$ 250.

“Nós sempre tivemos a ideia de diminuir lentamente e focalizar. Eventualmente nós vamos chegar a uma ferramenta totalmente diferente, que é o que tivemos no passado, uma família de programas de assistência social. […] Primeiro era o Bolsa Escola, aí se tornou o Bolsa Família e agora nós vamos levar para o Renda Brasil, que é um tipo de renda básica para as famílias brasileiras”, ressaltou Guedes.

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