O auxílio emergencial pode ser renovado mais uma vez dependendo do andamento da pandemia de Covid-19 no país. A declaração sobre uma possível nova rodada do benefício foi dada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, após evento virtual do BTG Pactual realizado na última quarta-feira, 27.
“O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode sim ser renovado”, disse o ministro.
Até o momento, está prevista a liberação de quatro parcelas com valores entre R$ 150 e R$ 375, de acordo com a composição familiar do aprovado. Se não for prorrogado, o programa finaliza os pagamentos em julho.
“A pergunta é a pandemia e o ritmo de vacinação. Se nós estivermos vencendo o combate, a vacinação em massa, até o final de julho a gente tiver vacinado 60%-70% da população, inclusive já com 100% da população idosa vacinada, se nós atingirmos o controle da doença pela pandemia”, afirmou.
Reforma tributária
Para que isso ocorra, Guedes vem defendendo a aprovação das reformas pelo Congresso, enquanto se mostra preocupado com o atraso no avanço das pautas. Sobre o assunto, o chefe da paste de Economia disse ainda que alguns estados querem que a União custeie a maior parte das despesas.
“A reforma tributária ampla é ideal, mas não às custas da União. Os Estados queriam tirar meio trilhão de reais da União. Eu resisti a entrar em uma reforma tributária suicida, que quebraria a União. O governo não se deixará assaltar, falamos isso aos governos estaduais”, completou.
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